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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Helicoverpa: “Monitorar e identificar a lagarta” segue sendo essencial

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20/03/2015 15h00

“Monitorar a lavoura é essencial. A adoção de monitoramentos frequentes nas lavouras, antes, durante após o desenvolvimento das culturas é uma estratégia eficaz para a prevenção dos danos causados por estas lagartas.

Produtores têm usado armadilhas com feromônio sexual com resultados na fase adulta da Helicoverpa”. A afirmação é do gerente de inseticidas da FMC, engenheiro agrônomo Adriano Roland.

“A FMC disponibiliza ao mercado o feromônio Plato para Helicoverpa armigera, que atrai a mariposa da lagarta Helicoverpa armigera (forma adulta) para uma armadilha, facilitando a identificação e o dia a dia do produtor que tem dificuldade em determinar se essa lagarta está presente em sua lavoura e correm o risco de adotar medidas de controle não eficientes”, completa.

O especialista adverte que identificar a lagarta é fundamental: “Segundo especialistas, é uma espécie que apresenta grande mobilidade e alta capacidade de sobrevivência sob condições adversas, podendo completar várias gerações por ano, finalizando seu ciclo de ovo a adulto entre quatro a seis semanas no período de verão.

A lagarta possui coloração variável, do verde e amarelo claro a um tom mais escuro. São detalhes característicos, a sua cápsula cefálica de cor pardo claro a um tom mais escuro, umas finas linhas brancas laterais e a presença de pelos.

Quando perturbada apresenta um comportamento peculiar encurvando a capsula cefálica até o primeiro par de falsas pernas, permanecendo deste modo por um bom tempo.

Apresentam uma tendência a agressividade, são carnívoras e propensas ao canibalismo. Na dúvida, procure engenheiro agrônomo que possa ajudá-lo”.

“Os agricultores têm empregado também ferramentas de controle químico e biológico, como os bioinseticidas à base de vírus e de bacilos, bem como os produtos químicos disponíveis no mercado, para controlar essa praga.

Recomenda-se que nas aplicações de inseticidas é importante rotacionar os modos de ação dos produtos para reduzir a pressão de seleção dos ingredientes ativos.
Já com relação ao uso do controle biológico, o vazio sanitário nas lavouras foram considerado melhores do que anteriores”, conclui Roland.

O engenheiro agrônomo destaca o lançamento do inseticida biológico Helicovex, ocorrido na Expodireto 2015. “Conhecido como NPV (vírus da Poliedrose Nuclear), o Baculovirus é eficiente no controle da Helicoverpa armigera com eficiência e seletividade.

Mais concentrado, ele age por ingestão, reagindo com o PH alcalino do sistema digestivo da praga, que quando infectado, é levado à morte.

Após a colonização das células da lagarta, ocorre o rompimento do tegumento que libera o líquido contendo vírus pelas folhas, contaminando as outras lagartas que se alimentem delas.

Ele é indicado para a primeira aplicação na fase de ovos e depois repetir em um intervalo de oito dias”, recomenda.
(Agrolink)

Lagarta da helicoverpa

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