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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Livro tipifica e ajuda na classificação de carcaças bovinas

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02/09/2014 09h43

Trazer mais transparência às negociações da cadeia da pecuária de corte de Mato Grosso do Sul e fortalecer o conceito da qualidade da carne produzida bovina no Estado.

Com este propósito, foi lançado um livro eletrônico fotográfico para ajudar na tipificação das carcaças.

Desenvolvido pelo Grupo JBS, em parceria com entidades representativas do setor, o livro foi apresentado durante o mini-curso “Atributos de Qualidade da Carne e Classificação de Carcaça Bovina”, realizado na sede da FAMASUL – Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul.

Ilustrado como fotos retratando diferentes padrões de carcaça, o livro traz critérios de classificação e a padronização a partir da linguagem técnica utilizada pela indústria, comércio e produtores rurais, explica o diretor de Relacionamento com o Pecuarista do JBS, Eduardo Pedroso.

“É uma ferramenta técnica que auxiliará no propósito de produzir, abater, transportar, embalar e vender uma carne melhor”, destacou.

Participaram do mini-curso profissionais de várias áreas do frigorífico, além de funcionários da FAMASUL, da Associação Novilho Precoce, da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, da SFA/MS – Superintendência Federal da Agricultura, da Seprotur – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo e da Iagro – Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal.

Os curso apresentou técnicas de manuseio que podem auxiliar na qualidade da carne bovina e na padronização das carcaças.

“O stress bovino ocasionado dentro da propriedade rural, do transporte ou do frigorífico, pode influenciar na coloração da carne”, afirmou o professor da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp – Universidade Federal de Campinas, Pedro de Felício.

Para o professor, é recomendável que o criador não misture os animais de várias idades no curral e tome medidas de cuidado no manejo. “O gado ao ser enviado para abate precisa estar em pleno ganho de peso, bem alimentado, tendo assim estoque de gordura. Mas o principal é minimizar o stress animal “, ressalta.

Uma condição mais saudável pelo animal, detalha Felício, inclui cuidados que vão de ‘dentro da porteira’ ao abate, tais como evitar atividades físicas extenuantes, jejum prolongado e oscilações bruscas de temperatura.

“O consumidor tem mais acesso as informações e está mais exigente, então procura carne de cor mais avermelhada. Intuitivamente ele quer uma carne de melhor”, afirmou.
(www.famasul.com.br)

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