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terça-feira, 23 de abril de 2024

Prefeito decreta emergência em região de conflito por terra

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31/08/2015 06h43 – Atualizado em 31/08/2015 06h43

O conflito entre indígenas e produtores rurais em Antônio João (MS) obrigou o prefeito, Selso Lozano (PT), decretar situação de emergência. A medida, conforme ele disse ao G1, foi tomada para auxiliar tantos as famílias do distrito de Campestre, que fica na área de conflito, e que acabaram deixando suas casas com medo dos reflexos da disputa fundiária, quanto os indígenas envolvidos no conflito, que estariam passando fome.

“A decretação da emergência, que segue agora para homologação da Defesa Civil do estado, nos possibilitará tomar algumas medidas para auxiliar as pessoas que estão sendo afetadas pelo conflito, tanto os indígenas quanto os não-indigenas”, ressaltou.

De acordo com o prefeito, no distrito de Campestre, 19 famílias deixaram a vila urbana, com medo do conflito. Além de decretar emergência o prefeito diz que comunicou oficialmente e pediu a intervenção da Funai, da Polícia Militar, do governo do estado e do Exército, para auxiliar na mediação do conflito.

Segundo a Polícia Militar, nove propriedades rurais da região foram ocupadas por aproximadamente 1.000 índios da aldeia Marangatu. Existe, inclusive, a suspeita de que índios paraguaios também estejam participando das invasões.

Conforme o G1, produtores rurais reagiram as ocupações, inicialmente bloqueando em protesto a rodovia MS-384, entre Antônio João e Bela Vista. O último bloqueio ocorreu na tarde de sexta-feira (28). No sábado, fazendeiros que tiveram propriedades ocupadas deram início ao processo de retomada da sede da fazenda Barra. De acordo com a Polícia Militar de Antônio João, eles decidiram retomá-las ‘à força’ após uma reunião com autoridades políticas no Sindicato Rural da cidade. (G1/MS)

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