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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Produtores devem fazer manejo correto para evitar a tripanossomose

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01/10/2014 09h44

Produtores rurais de todo o Brasil devem evitar o manejo inadequado de seringas e agulhas para que o rebanho não seja contaminado com a tripanossomose, doença causada por um protozoário e que apresenta sintomas como perda de peso, fraqueza e podendo até levar o animal à morte.

Em Minas Gerais, a doença tem afetado vacas leiteiras. A principal evidência até o momento é devido ao uso inadequado das seringas e agulhas para a aplicação de ocitocina, hormônio que estimula a produção de leite.

Produtores têm utilizado a mesma seringa e a mesma agulha – que são descartáveis – em vários animais, o que tem contribuído para a disseminação do protozoário.

Por isso, de acordo com a responsável pelo Serviço de Informação Zoosanitária do Departamento de Saúde Animal, Daniela Pacheco Lacerda, é importante que os produtores se conscientizem e utilizem corretamente as seringas e as agulhas para evitar a contaminação dos animais, não somente pela tripanosomose, como também por outras doenças.

“A tripanossomose normalmente é transmitida mecanicamente por vetores hematófagos, que picam o animal e passam a doença. Nos casos recentes de Minas, as investigações epidemiológicas indicam que a doença tem sido disseminada pelo manejo incorreto de seringas e agulhas”, disse.

A tripanossomose é uma doença endêmica no Brasil, apresentando um aumento de casos esperado nas épocas chuvosas, quando os vetores – moscas hematófagas – se proliferam.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) não considera a doença uma emergência sanitária. A ocorrência em Minas Gerais também não preocupa o mercado externo.

“Os dados oficiais não indicam um surto generalizado. Trata-se de uma situação específica, localizada em uma região e em uma determinada categoria de produção, cujo fator determinante tem sido o uso de práticas sanitárias inadequadas.

A melhor forma de controle e prevenção nesta situação é a conscientização dos produtores para a correção dessas práticas, utilizando-se seringas e agulhas estéreis para cada animal, de forma a impedir a transmissão dessa e outras doenças”, explicou Daniela.
(Min. da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)

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