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terça-feira, 23 de abril de 2024

Produtores realizam manejo adequado e evitam ataque agressivo do bicudo

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29/03/2015 15h00

Nesta quinta-feira, 26 de março, o Programa Fitossanitário do Algodão de Mato Grosso do Sul, da AMPASUl, Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão publicou mais um relatório sobre a cultura do algodão no Estado.

Segundo o relatório, assinado pelo Coordenador, Engenheiro Agrônomo Danilo Suniga de Moraes, os produtores estão realizando pulverizações nas bordaduras dos talhões e conseguindo evitar o ataque agressivo do bicudo nas lavouras.

Até aviões são usados, devido às constantes chuvas que insistem em cair, quase que diariamente, desde o mês de fevereiro.

Preocupam os técnicos, a ocorrência de plantas voluntárias de algodão, nas margens de rodovias, estradas, pátios de algodoeiros e de confinamentos.

Elas são hospedeiras de pragas, principalmente o bicudo, que se alimenta e se reproduz, aumentando assim a pressão sobre as lavouras comerciais.

Com a colheita da soja chegando ao final, o ataque de outras pragas que migram para o algodão igualmente preocupa, principalmente com relação ao percevejo marrom, que provocam lesões nas maçãs em formação e o percevejo castanho, que atacam o sistema radicular.

As lesões nas maçãs são entradas de umidade e consequentemente fungos que provocam doenças, como a podridão de maçã.

Com as chuvas e o crescimento das plantas, ou fechamento das ruas, o ambiente fica muito favorável ao desenvolvimento dos fungos.

A recomendação dos engenheiros da AMPASUL é que seja controlado o crescimento das plantas para que se mantenha a luminosidade e amenize o ambiente favorável às doenças fúngicas.

Já no sul do estado, onde a época de plantio é diferente, as lavouras de algodão estão em plena abertura de maçãs e algumas lavouras recebendo a desfolha, para a colheita. Lá as precipitações pluviométricas igualmente preocupam, pois podem comprometer a qualidade do fio exposto.

Naquela região, os produtores igualmente conseguiram controlar o ataque agressivo do bicudo, seguindo as recomendações do Programa Fitossanitário da AMPASUL.
(AMPASUL)

Produtor realiza pulverização das bordaduras para evitar o avanço do bicudo nos talhões

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