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sexta-feira, 29 de março de 2024

Saiba o que pode e o que não pode ocorrer após a castração de cavalos

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16/04/2014 11h20

A idade ideal para fazer a castração de um cavalo é entre dois anos e meio e três anos. A cicatrização leva em torno de duas semanas e depois desse período o animal já pode voltar a ter vida normal.

O cavalo do criador Luiz Henrique Chaves, de Ariri, no Maranhão, foi castrado e passou bem. Mas, dois anos depois começou a aparecer um inchaço nos testículos.

Ele escreveu para o Jornal da Pecuária e o quadro Conversa de Curral desta semana conversou com a médica veterinária Luiza Oliveira, do centro de treinamento Equi Sport Center, em Uberaba (MG), sobre o que pode e o que não pode ocorrer na castração animal.

O que pode estar acontecendo com esse animal que foi castrado há dois anos e agora voltou a inchar os testículos. Quais são as possíveis causas para isso?

Luiza Oliveira: A primeira coisa é ver se o procedimento, por ser um procedimento cirúrgico, foi feito por um veterinário e em que condições foi realizado. Se o local estava limpo, se foram usados os materiais corretos, esterilizados.

O que pode vir a causar problemas é a contaminação do local. Por escoriação do animal, talvez a ferida não fechou, não cicatrizou completamente. Então, você vai ter uma inflamação local e com a inflamação você tem o edema, que é o inchaço.

Luiza Oliveira: Pode, se o fio utilizado foi um fio incorreto, um fio que não se usa rotineiramente, isso pode acontecer sim.

O produtor disse que quando anda nesse animal, o inchaço some e depois volta. O que isso indica?

Luiza Oliveira: Nesse local da operação o animal possui os vasos linfáticos, que são responsáveis pela drenagem de qualquer líquido a mais que é produzido pelo organismo. Essa produção excessiva de líquidos é o que a gente chama de edema.

Quando o edema ocorre, os vasos linfáticos, na hora em que o animal anda, se exercita, eles são estimulados a drenar a inflamação, por isso diminuem e depois reaparecem.

A orientação para casos como o do cavalo do Luiz Henrique é não esperar para procurar um médico veterinário, capacitado para a avaliação do animal. O problema pode se tornar maior, caso o criador demore a perceber e resolver a situação.
(Canal Rural)

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