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terça-feira, 23 de abril de 2024

Seis em cada dez idosos não têm dinheiro guardado, diz pesquisa

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21/10/2014 14h03 – Atualizado em 21/10/2014 14h03

O idoso de hoje está mais independente financeiramente e gosta de sua situação financeira. No entanto, um estudo feito em todo o Brasil mostra que os idosos não têm dinheiro guardado pra emergências. Muitos resolvem isso voltando ao mercado de trabalho.

A pesquisa ouviu pessoas com mais de 60 anos de idade em todas as capitais do Brasil. A maioria (72%) acha que tem uma situação financeira estável, e 81% disseram que não dependem de ninguém para o próprio sustento.Mas aí começam os problemas. Quase metade (47%) diz que pensa no futuro da família e dos amigos e por isso deixa de fazer coisas para si mesmo, como poupar dinheiro.

Esse é um dos motivos pelo qual 57% dos entrevistados alegaram que não tem dinheiro guardado, nem para as emergências.O resultado disso tudo é que muitos idosos não estão conseguindo pagar o que devem: 32% admitiram já estiveram com o nome sujo nos últimos doze meses.

“A gente estima que quatro milhões de idosos tenham o nome registrado em algum tipo de proteção ao crédito. Isso é surpreendente não só pelo tamanho, como pelos motivos. Não faz um controle das finanças e em segundo lugar tem o problema do empréstimo de nomes – que na terceira idade é comum, mas acaba sendo uma armadilha”, comenta Marcela Kawauti, economista chefe do SPC Brasil.

Para muita gente que pensava que agora era a hora de parar, descansar ou cuidar dos netos, não está sendo bem assim. Quase meio milhão de aposentados retornaram ao mercado e estão trabalhando com carteira assinada.Há onze anos uma empresa criou um programa para contratar pessoas com mais de 60 anos. E não é só o salário que interessa os candidatos à vaga.

“São alguns fatores: não quero ficar em casa, quero me sentir ativo. Outra coisa é convênio médico, odontológico, e também de pertencer, ficar perto de pessoas mais novas”, comenta Daniella Oliveira, gerente de treinamento. Irani Matucci, de 62 anos, foi contratada há oito meses e tudo o que ganha vai para completar as aposentadorias dela e do marido. “É pouco o que ganho de aposentadoria. Então resolvi: já que tenho disposição e gosto, por que não ganhar mais um pouco?”, diz.

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