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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Barranco desmorona e duas crianças morrem afogadas

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10/04/2014 17h22 – Atualizado em 10/04/2014 17h22

Duas crianças morreram vítimas de afogamento, em uma lagoa, localizada em uma das margens da rodovia que liga Amambai a Ponta Porã (MS). Segundo informações, uma menina de 11 anos e um menino de 5 anos, moradores de uma aldeia indígena, foram tomar banho em uma lagoa, quando devido a forte chuva, se esconderam embaixo de um barranco, que desmoronou.

Outra criança, que estava no local, saiu ilesa e foi procurar ajuda. Porém, os colegas não conseguiram sobreviver. O fato aconteceu na tarde de terça-feira (08). Uma empresa funerária de Amambai esteve no local para buscar os corpos e se dirigiu até o Hospital Regional, onde recebeu a ordem para levar as vítimas até o Instituto Médico Legal (IML) de Ponta Porã, para que fossem realizado os exames necroscópicos, feito que ocorre regularmente em caso de morte a esclarecer, ou seja, por causas não naturais.

Segundo a empresa funerária, os corpos foram conduzidos de forma normal até o IML para a realização dos procedimentos cabíveis. Ontem (9), os corpos das crianças foram levados para a aldeia. Segundo relatos de representantes da empresa ao chegar no local, um dos funcionários da funerária teria sido repreendido pelos familiares das vitimas e questionado a origem de uma fita adesiva que estaria colada em todo o tórax da menina, pressupondo que os órgãos teriam sido retirados.

Com isso, o funcionário acuado com a situação, fugiu do local deixando para trás o carro da empresa e todos os equipamentos. De acordo com o site A Gazeta News, o proprietário da empresa funerária que transportou os corpos relatou que “os familiares das crianças, assim como muitos outros indígenas, não aceitam que os corpos tivessem sido abertos para que o procedimento de autópsia fosse realizado, mas é assim que acontece em todos os casos”, relatou o dono da funerária.

Em contato via telefone, o auxiliar do médico que realizou, junto com o médico legista, o procedimento no IML relatou a nossa reportagem que “esses procedimentos são completamente normais. Tudo que foi feito com essas crianças é feito em qualquer outra situação. Não existe essa situação dos órgãos terem sido extraídos e recebido outro destino. Tudo é examinado e recolocado no lugar e costurado, procedimento padrão”, comentou o auxiliar.

(Com informações do A Gazeta News)

Pai no local onde ocorreu o acidente (Foto:  Bruno Martins/A Gazeta News)

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