06/08/2014 09h39 – Atualizado em 06/08/2014 09h39
Cinco deles foram levados para a delegacia; ninguém se feriu no episódio
De Campo Grande
Cinco adolescentes acabaram na delegacia após confronto com a Guarda Municipal de Campo Grande na manhã de ontem, em frente à Escola Municipal Osvaldo Cruz, localizada na área central da cidade. No tumulto, dois menores infratores se armaram com ferramentas e tentaram atacar a guarnição. Ninguém saiu ferido
A confusão teve início por volta das 7h30, meia hora depois do início das aulas, quando a direção tentou barrar a entrada de alguns estudantes que estavam fumando ao lado de fora, perto do Mercadão Municipal.
Os adolescentes ficaram revoltados com a proibição e avançaram contra a porta principal da entrada. Diante da situação, a direção se viu obrigada a chamar a Guarda Municipal.
Dois guardas de moto se descolaram até a unidade de ensino e foram recebidos de maneira hostil pelos alunos, por isso, acionaram apoio de mais quatro viaturas.
Em uma tentativa de negociação para tentar por fim ao tumulto, a escola abriu a porta para iniciar uma reunião com alguns adolescentes, quando o grupo, dezenas deles com idades entre 14 e 17, invadiu os corredores.
Dois menores que já haviam sido detidos em outras ocasiões e estavam em liberdade assistida encontraram duas ferramentas, uma usada para segurar a porta e outra usada para trabalho em uma horta, e tentaram atacar a GM com elas.
A dupla foi contida e levada para a Delegacia de Atendimento à Infância e à Juventude (Deaij), juntamente com outros três que são acusados de incitarem a violência. Os três foram ouvidos e liberados mediante a presença de um responsável. Os outros demais ficaram aguardando a liberação.
Depois do ocorrido a escola continuou com suas atividades normais, e todos os que participaram da confusão e foram identificados só deverão se apresentar à direção hoje, junto com seus pais.
Segundo o blog oficial da instituição, atualmente a “Osvaldo Cruz é referência em Mato Grosso do Sul no trabalho com adolescentes de 15 a 17 anos que estão excluídos do sistema formal de ensino ou em distorção idade/ano atendendo 850 alunos com a perspectiva de vir atender 1.500 alunos”.
