29/05/2014 10h22 – Atualizado em 29/05/2014 10h22
Indígenas, movimentos sociais e estudantes realizam ato público nesta sexta contra a impunidade e pela demarcação das terras
Ato público marcado para amanhã, lembra um ano da morte do professor indígena Oziel Gabriel. O crime aconteceu durante desocupação na área reivindicada pelos terenas. Segundo os indígenas, a terra foi sendo ocupada ao longo de décadas e hoje eles cobram a posse.
Segundo o Centro de Documentação e Apoio aos Movimentos Populares, que assina a nota, o inquérito sobre a morte do professor, por arma de fogo, não indicou culpados e aquilo que os indígenas consideram um “crime de Estado e assassinato seletivo de liderança” permanece impune.
O ato público de amanhã, contará com a participação de indígenas da aldeia onde o professor vivia, em Sidrolândia, com o apoio de movimentos sociais da cidade e estudantes universitários.
A concentração para o ato terá início ao meio-dia, na Praça do Rádio, seguida de passeata pelo centro da cidade e ato público na praça Ary Coelho a partir das 15 horas, com fala de lideranças indígenas e de movimentos sociais.
Em seguida acontecerão apresentações artísticas, com teatro e música, que deve prosseguir até o final da tarde desta sexta-feira, 30 de maio.