24/03/2014 17h50 – Atualizado em 24/03/2014 17h50
Dourados Agora
Perdas e prejuízos ao erário público foram detectados em levantamento feito pelos titulares de todas as secretarias, fundações e autarquias da Prefeitura de Campo Grande. Diagnóstico apresentado nesta segunda-feira, durante coletiva à imprensa no Grand Park Hotel, aponta um montante de R$ 193 milhões, que poderiam ter sido investidos em obras e programas sociais no ano de 2013, mas que foram travados pela gestão anterior, afetando negativamente milhares de cidadãos.
Após apresentar os dados, o prefeito Gilmar Olarte (PP), ao lado dos vereadores e de sua equipe de governo, anunciou que irá compor emergencialmente uma equipe de auditoria para fazer um levantamento criterioso dos referidos indícios e, posteriormente, caso seja comprovada alguma irregularidade ou impropriedade, tomar as providências jurídico/administrativas cabíveis.
Falta de iniciativa da gestão anterior e ineficiência no processo licitatório foram os principais fatores que comprometeram a máquina pública, disse Olarte em coletiva à imprensa. “É um momento delicado para toda a cidade e a Prefeitura precisa retomar sua função e dar andamento a uma série de fatores que, por falta de uma gestão eficiente, acabaram causando prejuízos à população. Precisamos da união de todos para enfrentar esse momento, mas posso afirmar que desde já estão sendo tomadas as providências com prioridade no atendimento às situações mais urgentes, como merenda escolar, uniformes, limpeza e outras áreas que comprometem o dia a dia das pessoas”, disse.
O prefeito continuou. “Levantamento apresentado hoje é um diagnóstico prévio feito pelo responsável de cada secretaria e órgão. Mas teremos a responsabilidade de comprovar todas as situações e, se confirmadas, serão tomadas as providências tanto de competência da Prefeitura e posterior envio do resultado das auditorias aos órgãos de controle interno e externo da administração pública, ou seja, Procuradoria Jurídica do Município, Câmara Municipal, Ministérios Públicos Estadual e Federal, Tribunais de Contas do Estado e União, além do Poder Judiciário”, ressaltou Gilmar Olarte.
