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sábado, 20 de abril de 2024

Defesa alega surto psicótico e tenta revogar prisão preventiva de lutador

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22/04/2015 09h23 – Atualizado em 22/04/2015 09h23

O advogado Darguim Julião Villalva Júnior, que defende o lutador suspeito de espancar um inocente até a morte em hotel de Campo Grande, alega que o cliente teve um surto e tenta revogar o pedido de prisão preventiva.

Segundo a polícia, Rafael Martinelli Queiroz, de 27 anos, foi preso sábado depois de agredir a namorada, de 24 anos, e espancar Paulo Cezar, de 49 anos, hóspede do hotel onde o casal também estava hospedado.

O advogado disse ao Midiamax que o lutador não falou sobre o assassinato. “Ele não tem noção do que aconteceu. Estamos muito preocupados com a saúde mental dele e não comentamos nada sobre o fato. Dissemos apenas coisas que podem acalmá-lo”, disse.

O advogado conversou com a namorada do lutador, que teve o nome preservado. Conforme o Midiamax, ela teria dito que o suspeito estava “alterado e apresentando comportamento agressivo” e que por esta razão, entrou em contato com a família de Queiroz para pedir orientação, pensando que ele estivesse ansioso em razão do campeonato que disputaria no mesmo dia.

“Ela conta que estava tentava fazer com que ele dormisse e então ele despertou e começou a perguntar pelo filho, pedir a criança, dizer que queria o filho para ele e que estava bastante alterado e acabou desferindo um tapa em seu rosto. Em dado momento, ela conseguiu escapar e não viu mais nada, só diz que escutou uns barulhos como se ele estivesse quebrando tudo lá no quarto. Ela disse que nunca houve traição e que ele começou a falar disso durante o surto”, contou o advogado, ao Midiamax.

Conforme o advogado, a família do lutador nega que ele tivesse comportamento agressivo. “Todo mundo ficou surpreso ao saber sobre o fato. Temos uma situação que não condiz com o perfil dele. A empresa que ele trabalha estranhou, entrou em contato querendo enviar uma nota relatando o bom comportamento. A namorada também diz que nunca antes ele havia sido agressivo com ela, mas que pouco antes do surto começou a ficar alterado, a falar sozinho e questionar sobre o filho”, ressalta.

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