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sábado, 20 de abril de 2024

Greve no judiciário federal continua segunda e terça

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18/06/2015 08h02 – Atualizado em 18/06/2015 08h02

Greve no judiciário federal de MS Continua na segunda e terça-feira

Douradosagora

A paralisação dos servidores do poder judiciário e Ministério Público da União em Mato Grosso do Sul continua, agora por 48 horas, na segunda e terça (22 e 23) da próxima semana. A decisão foi tomada hoje à tarde em assembleia geral das categorias, durante a segunda paralisação de 24 horas, esta semana.

A greve vem sendo coordenada pelo Sindjufe/MS (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União), que avaliou como positiva a manifestação de hoje, que contou com a adesão da maioria dos servidores de Campo Grande, Coxim e Rio Brilhante.

“Vamos engrossar cada vez mais esse movimento de protesto por não recebermos reajustes salariais há quase 9 anos. Queremos a aprovação do PLC 28/15, que tramita no Congresso Nacional e que regulamenta essa questão, colocando um fim a esse problema de defasagem salarial”, afirma Eliezer Inácio de Oliveira, coordenador geral do Sindjufe/MS.

A concentração dos grevistas nesta quarta-feira foi em frente ao prédio da Justiça Federal, a partir das 12 horas e às 15 horas, eles se reuniram em assembleia geral, em plena área pública para decidir pela continuidade da manifestação, por 48 horas na segunda e terça-feira da próxima semana.

CRÍTICAS

Antônio César Amaral Medina, coordenador do Sindjufe/MS, divulgou na tarde de hoje, uma nota dirigida àqueles que não aderiram à paralisação aprovada em assembleia geral: Pessoal entendo que greve seja uma decisão pessoal, além de ser direito constitucional que faz parte da dignidade do trabalhador. Costumo dizer, que a greve é a ultima trincheira que o trabalhador possui para a defesa dos seus direitos.
Malgrado essas ponderações, concluí: estamos há 9 anos sem reposição dos índices inflacionários e o governo, representado pelo “Partido dos Trabalhadores” de maneira arbitrária, em flagrante usurpação ao estado democrático de direito, corta o orçamento de outro poder de forma ilegal e flagrantemente inconstitucional e, pasmem, os servidores do Judiciários permanecem em estado letárgico, confortavelmente sentados em suas mesas, no local de trabalho, como se auferissem polpudos ganhos.
Não consigo entender essa atitude. Será comodismo? Ou será que têm a falsa ideia que fazem parte da elite e, nessa condição, não admitem fazer parte de movimento paredista?
Por fim, será o vetusto temor reverencial? O fato é que o tempo passa e você que fica aí parado está perdendo o seu poder de compra, perdendo seu “status” de servidor do judiciário Federal e, sinceramente, torço para que você que permanece inerte, não venha perder sua dignidade.

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