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terça-feira, 23 de abril de 2024

Incêndio destrói barracos na “Cidade de Deus” na capital

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12/09/2014 07h44 – Atualizado em 12/09/2014 07h44

De Campo Grande

Um incêndio destruiu barracos na favela conhecida como “Cidade de Deus”, no Bairro Dom Antõnio Barbosa, na saída para Sidrolândia em Campo Grande. O grupo que corre o risco de ser despejado, ontem levou um susto quando começou o fogaréu.

O incêndio começou por volta de 10h de ontem e os moradores se utilizaram de baldes, mangueiras para evitar que o fogo se propagasse para outros barracos e destruísse completamente a favela. O motorista de um caminhão pipa que passava pelo macro-anel rodoviário no momento do incêndio parou para atender aos apelos dos moradores e colaborou no combate ao fogo.

Um dos barracos que era ocupado por três garotas, foi totalmente destruído pelas chamas e os demais atingidos pelo fogo ficaram parcialmente destruídos, com prejuízos aos moradores, que perderam roupas, móveis, eletrodomésticos e alimentos.

Um dos moradores, um catador, conseguiu salvar somente o colchão e um aparelho de televisão, porém perdeu o restante de seus pertences. Seu barraco também foi totalmente consumido pelo fogo.

Conforme os moradores, outros quatro barracos, atingidos pelo incêndio, ficaram parcialmente destruídos e vizinhos ajudaram a retirar móveis, como uma geladeira, de um dos barracos atingidos.

O Corpo de Bombeiros foi acionado, porém, segundo a corporação, um dos moradores teria cancelado o chamado, alegando que o fogo já havia sido controlado. Os moradores explicaram que este é o segundo incêndio que atinge a favela Cidade de Deus, ocupada por cerca de 800 famílias e que se constituiu em uma grande polêmica pela reintegração de posse determinada pela Justiça.

Com medo de ficarem sem casa, os moradores realizaram na manhã da segunda-feira um protesto fechando o macro-anel viário, na altura da BR-262 e, depois de negociarem com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), desfizeram o bloqueio e se dirigiram para a sede da Prefeitura de Campo Grande, onde apresentaram suas reivindicações ao prefeito Gilmar Olarte (PP).

Após os dois protestos, o Tribunal de Justiça do Estado acatou pedido dos moradores e suspendeu a reintegração de posse até que a prefeitura possa encontrar uma solução para acomodar as famílias faveladas.

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