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terça-feira, 16 de abril de 2024

Marquinhos diz CPI não irá iludir o consumidor​, mas trazer benefícios

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04/06/2014 09h14

Assessoria

Em audiência pública, nesta terça-feira (3), o deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) disse que a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Telefonia nasceu com o intuito de trazer benefício e não iludir o consumidor.

Ele prometeu seguir o modelo de atuação da CPI da Enersul e, com responsabilidade e competência técnica, fazer uma investigação a fundo para descobrir as causas da falta de sinal, das ligações que caem no meio do diálogo, de cobranças indevidas e do mal atendimento no call centers.
“Nosso objetivo não é brigar, perseguir, queremos saber se falta investimento, se falta fiscalização”, comentou Marquinhos, na audiência, proposta pela deputada estadual Mara Caseiro (PtdoB) para discutir o caos na telefonia.

Neste sentido, ele está decidido a buscar todos os dados das empresas. “Quero informações sobre todo o aparelhamento, saber número de funcionários e de investimentos na qualidade do serviço”, afirmou.
Para Marquinhos, as empresas precisam ser tão eficientes como na hora de cobrar as faturas. “Na hora de exigir os deveres do consumidor são eficientes, também precisam oferecer todos os benefícios prometidos”, defendeu.

O deputado ainda falou com convicção que a reclamação não seria tão intensa se problemas não existissem. “Se tudo estivesse funcionando não estaríamos aqui”, frisou.

Segundo o Procon, em três anos, o número de pessoas que procurou o órgão para reclamar da telefonia aumentou 24,33%. Em 2011, foram 5.046 atendimentos contra 5.404, em 2012 e 6.274, no ano passado. De 15 de janeiro a 15 de maio de 2014, foram 2.175 queixas.

Entre os atendimentos registrados pelo Procon desde 2011, quase a metade (42%) correspondem a cobrança indevida ou abusiva, o que representa 5.305 reclamações.

O superintendente do órgão, Alexandre Rezende, esclarece que o órgão tem foco voltado aos problemas de relação comercial, então, as queixas ligadas à qualidade da prestação do serviço acabam ficando de fora do ranking.

“Isso é o que mais nos preocupa, pois não é de nossa alçada e estamos cientes de que ninguém reclamaria se a qualidade do serviço estivesse de acordo com as regras”, comentou.
Além de Mato Grosso do Sul, outros 19 estados abriram CPI para investigar o caos na telefonia. A expectativa é que, a exemplo desses estados, seja firmado em Mato Grosso do Sul um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), avalizado pelo MPE (Ministério Público Estadual), obrigando as concessionárias a cumprir seus deveres.

A proposta de instalação da CPI em Mato Grosso do Sul partiu de Marquinhos Trad, na semana passada. Nos 24 parlamentares, 18 assinaram o requerimento. Agora, os partidos precisam indicar os membros para compor a comissão

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