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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Polícia diz que grupo se encontrava em chácara para tramar contra Bernal

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06/10/2015 09h13 – Atualizado em 06/10/2015 09h13

G1MS

A Polícia Civil revela que vereadores de Campo Grande se encontravam em uma chácara para tramar a cassação de Alcides Bernal (PP), que ocorreu em março de 2014. Paralelo ao trabalho do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a Polícia Civil descobriu os locais de encontro para as articulações, provas e depoimentos

Dezenas de pessoas foram ouvidas, inclusive os parlamentares investigados e uma assessora, que relatou com “riqueza de detalhes”, conforme a Polícia Civil, uma chácara onde ocorriam os encontros, bem como a maneira de recebimento da propina.

O inquérito, segundo disse ao G1 ontem, a delegada Ana Cláudia Medina, titular da Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado (Deco), foi relatado e encaminhado ao Ministério Público Estadual (MPE), na última quarta-feira.

Na semana passada, o Gaeco pediu afastamento dos parlamentares que teriam envolvimento na trama para cassar Bernal e também do prefeito afastado Gilmar Olarte (PP) e do empreiteiro João Amorim, que também teriam envolvimento no esquema. No entanto, apenas foi aceita o pedido em relação ao empreiteiro e ao prefeito afastado.

Os promotores do Gaeco acreditam que Gilmar Olarte e João Amorim encabeçaram a organização para cassar Bernal ano passado. Concluíram que para garantir a cassação, o empreiteiro comprou votos de 17 vereadores de vários partidos. Ainda de acordo com a investigação, o empreiteiro tinha interesse em cassar Bernal para que Olarte assumisse a prefeitura. Amorim também é investigado pela Polícia Federal por supostas fraudes em licitações e desvio de recursos públicos.

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