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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Qualifica do Senai tem 28 salas de aula móveis na Capital

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19/06/2015 08h47 – Atualizado em 19/06/2015 08h47

Programa Qualifica Campo Grande, desenvolvido pelo Senai com o objetivo de levar cursos gratuitos de formação profissional para os bairros

O Programa Qualifica Campo Grande, desenvolvido pelo Senai com o objetivo de levar cursos gratuitos de formação profissional para os bairros da Capital com a utilização de 28 salas de aula móveis, está contribuindo para abrir as portas do mercado de trabalho na cidade na medida em que ensina uma profissão para centenas de pessoas todos os meses. Ao recuperar a autoestima e injetar ânimo nos alunos, o Programa possibilita que eles possam enxergar novas possibilidades profissionais e até virar um microempreendedor.

Para ampliar ainda mais essa oportunidade, o diretor-regional do Senai, Jesner Escandolhero, está visitando os bairros que receberam as salas de aula móveis para verificar a infraestrutura oferecidas aos alunos beneficiados pelo Programa. Na semana passada, ele esteve nos bairros Arnaldo Estevão de Figueiredo II e Jardim Noroeste, enquanto na quarta-feira (17/06) foram os bairros Dom Antônio Barbosa e Santa Emília e, nesta quinta-feira (18/06), chegou a vez dos bairros Cidade Morena e Los Angeles.

Jesner Escandolhero destacou o quanto é importante que o aluno conclua os cursos de qualificação oferecidos pelo Senai e que se transformem em multiplicadores dos benefícios de fazer uma formação profissional. Ele reforçou que para este ano o Qualifica Campo Grande disponibiliza 3.763 vagas em 28 cursos gratuitos, um aumento de 14,4% em relação ao ano passado, quando foram ofertadas 3.289 vagas.

“O importante é que os alunos se sintam estimulados a continuar os estudos, tanto no que diz respeito à qualificação profissional quanto ao ensino regular. Gente melhor qualificada e mais instruída tem melhores oportunidades de trabalho. Esse investimento do tempo deles acaba sendo um diferencial, então é preciso aproveitar a disposição para continuar estudando, pois isso vai proporcionar melhorias sempre tanto para os alunos quanto para quem depende deles”, declarou Jesner Escandolhero.

Alunos

No Bairro Cidade Morena, a operadora de monitoramento Elizângela Alves de Souza, 26 anos, faz o curso de costureira industrial, que começou dia 27 de abril e termina dia 8 de julho. O período é suficiente para ela aprimorar o que já sabe e invista ainda mais tempo e otimismo rumo a um grande passo para a realização do sonho de montar uma camiseteria. “Quando comecei o curso tinha uma noção básica de costura, pois tenho em casa máquina reta e uma overlock. Agora eu minha tia fizemos um financiamento e conseguimos comprar uma galoneira, ela já tem mais experiência, então eu serei ajudante, mas sócia no negócio. Para isso eu quero muito fazer um curso de modelista pelo Senai”, contou.

De olho no mercado, Elizângela Souza quer fazer tudo certo e disse que pretende visitar o Sebrae para se informar sobre o MEI (Microempreendedor Individual). “A gente tem de acreditar nas coisas, quando eu comecei o curso estava desempregada, mesmo assim eu vim. Moro no Bairro Parque Novo Século. Com o tempo consegui trabalho e mesmo assim continuo o curso. É o meu objetivo ter uma camiseteria, então vou concluir este curso e se abrir outro de modelista eu vou fazer também”, disse.

Montar o próprio negócio ou mesmo mudar o ramo de atuação. A vendedora Marli Elizari, 48 anos, moradora do Bairro Universitário, contou que em casa fazia pequenos consertos como barras de calça e troca de zíper. “Agora com esse curso quero trabalhar numa fábrica, ou quem sabe montar meu próprio negócio. Para isso eu também pretendo fazer o curso de modelista”, disse.

No Bairro Los Angeles, a carga horária do curso de operador de computador foi concluída nesta quinta-feira (18/06) e no local as histórias se assemelham, pois envolve persistência e crença em dias melhores. A cozinheira Geraldina Coelho Ferreira, 47 anos, começou a frequentar o curso com o único objetivo de incentivar o marido e o filho. “Comecei a vir com esse objetivo e estou gostando muito. É uma ótima oportunidade para nós e todos deveriam aproveitar. Agora eu quero que meu marido faça faculdade”, garantiu.

A dona de casa Maria José dos Santos Silva Orteha, 40 anos, contou que quando começou o curso tinha recém-concluído um de recepcionista. “Quando vi que teria este de graça, eu vim porque com certeza vai me ajudar a conseguir um bom trabalho”, pontuou. Também acompanharam a visita o diretor-técnico do Senai, Dax Goulart, o gerente do Senai de Campo Grande, Marcos Costa, e o assessor de ações flexíveis do Senai, Roger Benites.

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