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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Suspeito de estupros em série tinha nomes de outras vítimas, diz polícia

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29/10/2015 08h23 – Atualizado em 29/10/2015 08h23

O garçom suspeito por série de estupros, João Carlos Ribeiro da Costa, 34 anos, tinha informações de outras mulheres que seriam possíveis vítimas. A informação é da Polícia Civil que apreendeu folhas de um caderno onde havia nomes de outras mulheres.

As delegadas da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Rosely Molina, Franciele Candotti e Marília de Brito, disseram ao G1 que as anotações tinham informações sobre a rotina das mulheres, endereço da casa e do trabalho, além de dados sobre familiares. Os dados eram obtidos em perfis e bate-papos de redes sociais.

O suspeito negou os estupros e disse em entrevista ao G1 que se encontrou com as vítimas porque teria combinado programas sexuais com elas. Para a polícia não restam dúvidas de que houve estupro nos cinco casos e de que Costa é autor desses crimes.

As delegadas afirmaram que Costa é considerado suspeito de estupros em série, pela forma de agir e escolher as vítimas, que tinham entre 21 e 30 anos.

Em todos os casos, segundo a polícia, o homem usava uma motocicleta para chegar até a casa das vítimas e invadia os imóveis entre a noite e a madrugada, usando roupas pretas.

Ele sempre levava uma mochila e objetos como faca e corda para render e amarrar os punhos e tornozelos das mulheres antes de praticar os estupros. Em um dos casos, o homem conseguiu entrar em um condomínio no bairro Parati e rendeu a vítima, que estava com o filho pequeno em casa.

As delegadas afirmaram que, além dos depoimentos das vítimas, provas materiais foram usadas no inquérito para comprovar a autoria. Depois dos estupros, ele ainda roubava objetos das vítimas, prendia as mulheres no banheiro e fugia.

Costa foi preso em casa, no dia 2 de outubro, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão cumulado com mandado de prisão preventiva. Na casa dele, a polícia encontrou objetos pessoais das vítimas, como celulares, joias, roupas, documentos e até um DVD, além de papéis com anotações de nomes de mulheres e telefones de contato e as roupas pretas usadas nos crimes.

O primeiro estupro investigado pela polícia foi registrado no dia 20 de julho e aconteceu no bairro Aero Rancho. A vítima tinha 24 anos. O segundo estupro foi quase um mês depois, no dia 21 de agosto, no bairro Guanandi, contra uma jovem também de 24 anos.

Em setembro, no dia 16, outra mulher de 30 anos foi estuprada no bairro Parati, dentro de um condomínio. Nesse caso, a mulher não foi amarrada e conseguiu pedir ajuda de vizinhos. A quarta vítima foi uma jovem de 21 anos, que foi rendida enquanto colocava o lixo na rua, no bairro Montevidéu.

O último, antes de ser preso, foi no dia 29 de setembro, no bairro Santa Luzia. A vítima de de 26 anos foi estuprada pelo menos três vezes pelo suspeito durante cerca de 2 horas. Ele não tinha antecedentes criminais, segundo a polícia, e será indiciado por estupro, considerado crime hediondo, e roubo.

Rapaz nega tudo e diz que era contratado para programas sexuais, mas polícia refuta afirmação(Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)

Polícia apreendeu folhas de caderno com anotações e nomes de mulheres (Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)

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