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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Exame toxicológico é obrigatório para renovar a CNH

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02/03/2015 07h42 – Atualizado em 02/03/2015 07h42

A partir do dia 30 de abril, os motoristas que forem renovar ou adicionar à Carteira Nacional de Habilitação (CNH) as categorias C, D e E, terão que fazer exame toxicológico, de acordo com a resolução 517/2015. A lei chega para inibir o uso de substância tóxica por parte de alguns motoristas e deixar o trânsito mais seguro.

Por outro lado, esta exigência também mexerá com o bolso do motorista, podendo até mesmo dobrar de preço da renovação ou adição. A princípio, o valor para o exame seria de R$ 270,00 a R$ 290,00. Além deste valor, existe ainda a taxa de coleta, que pode variar de R$ 50,00 a R$ 60,00, e o custo da autoescola, que seria algo em torno de R$ 350,00.

O exame, segundo Luiz Roberto Prado, dono do Centro de Formação de Condutores Grand Prix, será feito por um laboratório indicado pelo Detran. No entanto, até o momento, não havia laboratórios cadastrados. Alguns estariam em processo de cadastramento. No Mato Grosso do Sul, também não existe no momento informações sobre os laboratórios que atenderiam. O PROGRESSO tentou falar com a diretoria de Habilitação do Detran em Campo Grande e não obteve respostas.

Como ainda existe um tempo para que sejam realizados os cadastramentos das clínicas, Luiz Prado destaca a necessidade dos motoristas estarem cientes das alterações. “A mudança ocorrerá. O que pretendemos é fazer esse alerta. A lei chega para inibir os acidentes que envolvem caminhoneiros. É importante conscientizar para termos um trânsito seguro. Essa lei com certeza conscientizará os motoristas e dará um padrão de vida saudável aos mesmos. As mudanças sempre mexem com o bolso e geram críticas”, destacou Luiz Prado.

O inspetor da Polícia Rodoviária, base de Dourados, Ozanan Catelan Teixeira, também vê com bons olhos essa lei. “Para a PRF, que atua diretamente com o trânsito, vejo essa medida como muito importante. Mesmo porque, isso também trará à tona a realidade do motorista brasileiro. Vejo que essas medidas irão, sim, diminuir acidentes”, resumiu.

Wagner Prado, presidente do Sindicato dos Centros de Formação de Condutores do Mato Grosso do Sul, também avalia como positiva essa lei. “Vai contribuir para a redução de acidentes. É claro que tudo o que for para o bem da sociedade num todo vai gerar um custo. Aqueles motoristas que não usam tóxicos vão questionar os valores e a forma como será feita, porém, esses exames vão tirar de circulação aqueles que usam. Vejo como positiva a lei e, como presidente do sindicato, estou conversando com nossas entidades a orientarem sobre essa lei e as alterações”, destacou Wagner.

O exame proposto pelo Denatran detectará substâncias como maconha e seus derivados, cocaína, crack, merla, morfina, heroína, ecstasy, ópio, anfetamina e metanfetamina. Segundo a lei, os exames deverão apresentar resultados negativos para um período mínino de noventa dias, retroativos à data da coleta. O material a ser coletado poderá ser cabelos ou pelos e, nas ausências destes, a unha.

Extintores

O prazo dado para os motoristas trocarem o extintor para a carga ABC está vencendo. O prazo da prorrogação de 90 dias vence no dia 31 de março. A partir do dia 1º de abril, motorista flagrado com extintor antigo será multado.

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