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sábado, 20 de abril de 2024

Federação diz que comércio extrapola jornada sem registro

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02/09/2014 08h03 – Atualizado em 02/09/2014 08h03

Comércio extrapola jornada sem carteira assinada, diz federação

A extrapolação da jornada de trabalho de comerciários, principalmente na Capital e o não registro em carteira, em municípios do interior de Mato Grosso do Sul, são problemas que ainda se verificam com bastante incidência e que são duramente combatidos pelo sindicato e Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul – Fetracom.

“Precisamos que o trabalhador denuncie para que possamos agir, tomar providências junto à empresa para acabar com a extrapolação de jornada”, afirma Nelson Benitez, vice-presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande – SECCG. Ele garante sigilo total do nome do funcionário que denunciar problemas como esse ou qualquer outro que ocorra nas empresas, em prejuízo aos trabalhadores.

“O empregado pode nos ligar pelo 3348-3232 ou por intermédio das redes sociais (https://www.facebook.com/sindicatodos.comerciarios.9?fref=ts) ou pelo nosso site: http://www.seccampogrande.org.br/ . Nós garantimos total sigilo do denunciante”, afirma Nelson Benitez lembrando que se o funcionário não denunciar os abusos cometidos pelas empresas, não tem como o sindicato agir.

Benitez disse que os abusos normalmente ocorrem depois do expediente. Em muitas empresas, tem sido comum o funcionário ficar até mais de hora (sem computar como hora extra) na empresa, exercendo funções internas antes de encerrar de fato seu expediente.

Muitas lojas também abusam nos trabalhos aos sábados, que deveriam ser de apenas 4 horas (para completar as 44 semanais). Tem sido comum o empregado praticamente “dobrar” aos sábados, provocando excesso de tempo de trabalho, um desgaste muito grande do funcionário, que pode resultar em problemas como estresse, esgotamento físico e mental entre outros.

“Tudo depende da denúncia do funcionário, que não deve temer. Deve acreditar no trabalho que exercemos aqui no sindicato em sua real defesa e dos interesses de toda categoria”, afirmou Benitez que insiste: “mantemos total sigilo dos denunciantes”.

Segundo o líder sindical, depois de receber a denúncia, a diretoria do sindicato procura imediatamente a direção da empresa para conversar sobre o problema e procurar saná-lo imediatamente. Caso a questão não seja resolvida dessa forma, a entidade faz a denúncia no Ministério do Trabalho e Emprego, que toma as devidas providências, punitivas inclusive, contra a empresa.

REGISTRO EM CARTEIRA

A falta de registro em carteira, segundo Idelmar da Mota Lima, presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul – Fetracom, é um problema que se verifica em maior numero nos municípios do interior do Estado, onde a fiscalização do Ministério do Trabalho é mais precária.

Idelmar, que preside também a Força Sindical Regional Mato Grosso do Sul, diz que comerciantes do interior, principalmente de cidades pequenas, abusam mais da lei trabalhista, não promovendo o registro de 100% de seus funcionários porque se consideram “protegidos” pela distância da Capital e das grandes cidades onde o Ministério do Trabalho tem sede.

“Mas a Fetracom está de prontidão para intermediar a denúncia, desde que o empregado faça sua parte, nos informando sobre os problemas que enfrentam no interior. Assim com o sindicato, a federação também mantem sigilo do denunciante”, afirma Idelmar que informa o telefone disk denúncia aos trabalhadores do comércio do interior de Mato Grosso do Sul. Ele pode ligar para o (67)3342-3155, ou fazer a denúncia pelo site: http://www.fetracom-ms.com.br/.

Federação diz que comércio extrapola jornada sem registro

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