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quinta-feira, 28 de março de 2024

Judiciário federal e MPU acirram manifesto por salários

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12/02/2015 08h03 – Atualizado em 12/02/2015 08h03

Douradosagora

Servidores do judiciário federal e do Ministério Público da União (MPU) de todo Brasil estão prestes a deflagrar a maior onda de protesto ao Governo, em todos os Estados, se não receberem reajustes salariais. As categorias aguardam as negociações que estão sendo feitas entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e a presidente Dilma Rousseff, que discutem a aprovação dos Projetos de Lei 7.919 e 7.920, que tratam sobre o reajuste das categorias.

Em Mato Grosso do Sul não será diferente. O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário e Ministério Público da União em MS – Sindjufe/MS, pede a participação de todos os servidores para que, no momento em que for deflagrado o movimento nacional, fazerem aqui também as ações de protesto que deverão resultar principalmente numa paralisação geral das atividades desses órgãos federais no Estado e em todo o País.

Eliezer Inacio de Oliveira, coordenador geral do Sindjufe/MS afirma que a situação salarial chegou ao limite. “Está insustentável para o servidor ficar alijado do processo de reajuste salarial há mais de 8 anos”. Ele pede o empenho de todos para as ações que forem deflagradas no Estado, apoiadas pelo Sindjufe/MS e em comunhão com a federação, Fenajufe e demais sindicatos de todo o Brasil.

“Pedimos a reposição inflacionária referente aos anos de 2006 a 2015”, afirma Eliezer. Ele diz ainda que os magistrados e representantes do Ministério Público tiveram seus salários aumentados e, com reflexo, conforme previsão constitucional, para deputados, senadores e para a própria presidenta Dilma, além do auxílio moradia, concedido aos juízes, no valor de R$ 4.300,00, no final do ano passado.

De acordo com o Sindjufe/MS os servidores pedem de 30 a 40% de reajuste. Sobre o fato dos servidores terem ficado de fora do aumento concedido no final do ano passado, em que magistrados, parlamentares e a presidenta Dilma foram beneficiados salarialmente, o coordenador jurídico do Sindjufe/MS, José Ailton Mesquisa afirmou: “Não podemos admitir isso. A situação é de indignação, pois só quem está no topo da pirâmide foi beneficiado com reajustes salariais, enquanto o servidor público ficou a ver navios”, afirma José Ailton Mesquita, coordenador jurídico do sindicato.

Na semana passada, membros do Sindjufe/MS, seguiram a Brasília para participar de protesto na segunda-feira em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na praça dos Três Poderes, organizado pela federação da categoria, a Fenajufe, com sindicalistas e servidores de todo Brasil. O grupo pediu ao presidente da Suprema Corte, o ministro Ricardo Lewandowski, a aprovação dos Projetos de Lei 7.919 e 7.920, que tratam sobre o reajuste da categoria.

O coordenador geral da Fenajufe, Cledo Vieira, informou que “vários sindicatos compareceram à mobilização organizada pela federação. Este ato marcou o início da nossa luta pela aprovação do PL 7920 e pelas questões que nos unem aos servidores públicos federais”.

A Polícia Militar acompanhou a manifestação, que foi pacífica. Os servidores contaram com o apoio da banda do Pacotão, bloco tradicional do carnaval de Brasília, que tocou músicas em frente ao STF.

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