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terça-feira, 23 de abril de 2024

Manifesto pede, entre outras coisas, sede do DOF em Ponta Porã

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16/08/2014 08h34 – Atualizado em 16/08/2014 08h34

Na sexta, comércio fechou em protesto contra a violência e reuniu mais de 500 pessoas na cidade de fronteira

da Assessoria

O manifesto contra a onda de violência em Ponta Porã, realizado na sexta-feira entre 8h30 e 10h, que fechou 70% dos estabelecimentos instalados no quadrilátero comercial da cidade e reuniu mais de 500 pessoas na cidade pede, entre outras melhorias para a segurança, a instalação de uma sede do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) no município.

Em reunião com o secretário Wantuir Jacini, os representantes de Ponta Porã, entre os quais o presidente da Acepp (Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã), Eduardo Gaúna, e o presidente do Sindivarejo (Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Porã), Amauri Nunes, entregaram uma carta.

O secretário Wantuir Jacini disse que o reforço policial para a Polícia Militar, DOF e Enafron, enviado à fronteira recentemente vai ser mantido até o final do ano.

Nesse interim, concursados da Polícia Militar e da Polícia Civil estarão em treinamento para assumir funções em Ponta Porã e em outros municípios de fronteira até dezembro. O incremento, segundo o secretário, incluirá viaturas, armamento e comunicação. Ele garantiu que a reação da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, nas últimas duas semanas, efetuou prisões e reduziu o índice de criminalidade. A população de Ponta Porã, entretanto, desconhece estes números.

No documento entregue, os representantes de Ponta Porã pontuaram algumas das mudanças que esperam ser realizadas, para que seja implantada uma política diferenciada de segurança pública na fronteira.

Entre as sugestões estão, além da sede do DOF: aumentar de forma permanente o efetivo policial que faz a repressão ao crime; aumentar de forma permanente o efetivo de delegados e agentes da Polícia Civil; construir um estabelecimento penal para presos provisórios e gerir junto ao prefeito municipal a celebração de convênios que absorvam a mão de obra do regime semiaberto.

O manifesto contra a onda de violência em Ponta Porã teve a participação de taxistas, comerciantes, funcionários do comércio, representantes de entidades classistas e clubes de serviço e populares. Aproximadamente 60 táxis saíram dos pontos no horário programado para a manifestação, que coincidiu com a reunião entre representantes da sociedade civil organizada de Ponta Porã e o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Brasil Jacini, em Campo Grande.

Algumas lojas de Pedro Juan Caballero aderiram à mobilização e as casas de câmbio declararam que só abririam as portas a partir das 10 horas, em apoio ao protesto contra a violência na fronteira.

O Simted (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Ponta Porã) também engrossou as fileiras contra a ação dos criminosos e à falta de estrutura das forças policiais, reservando a manhã desta sexta-feira para atividades docentes relacionadas a noções de cidadania e ações contra a violência.

Ainda durante a manifestação, todas as pessoas que estavam concentradas em frente à Associação Comercial participaram de uma caminhada pelas ruas centrais de Ponta Porã, portando faixas e cartazes que pediam mais segurança para Ponta Porã. Em frente às lojas fechadas ontem pela manhã, também foram expostos cartazes com a frase “fechado por mais segurança em Ponta Porã”.

Veja abaixo uma galeria de fotos do manifesto

Pessoas que estavam concentradas em frente à Acepp participaram de uma caminhada pelas ruas (Fotos: Edmondo Tazza)

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