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quinta-feira, 28 de março de 2024

Polícia combate esquema no INSS de mais de R$ 4 mi em MS

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24/11/2015 14h07 – Atualizado em 24/11/2015 14h07

PF combate esquema de fraudes na Previdência de mais de R$ 4 milhões em MS

Da redação

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (24), em conjunto com a Assessoria de Pesquisa Estratégica do Ministério da Previdência Social e o Ministério Público Federal, a Operação Coiote Kaiowá, nas cidades de Amambai e Aral Moreira/MS.

A ação teve por objetivo desmantelar organização criminosa responsável pelo esquema de fraudes envolvendo a confecção de registros de nascimento ideologicamente falsos, para a concessão de aposentadorias rurais a indígenas. Além disso, a quadrilha potencializava os seus lucros mediante a contratação de empréstimos consignados fraudulentos.

Levantamentos preliminares detectaram que foram evitados prejuízos ao INSS em torno de R$ 4 milhões. No entanto, durante as buscas foram apreendidas enormes quantidades de documentos que indicam que o montante das fraudes pode ultrapassar em muito esse valor.

Durante a ação, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e três mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal, nas cidades de Amambai e na aldeia Guassuty, em Aral Moreira.

Entre os alvos da operação, estão o casal proprietário de uma financeira especializada em créditos consignados, bem como um ex-capitão da Aldeia Guassuty. A fraude consistia na falsificação de certidões de atividade rural da FUNAI e no registro civil fraudulento de indígenas provenientes do Paraguai e de indígenas inexistentes. Identificou-se, também, que a organização criava indígenas fantasmas no intuito de se apropriar de suas aposentadorias.

A operação foi batizada “Coiote Kaiowá” em alusão aos “coyotes”, apelido dado aos atravessadores de pessoas na fronteira entre o México e os Estados Unidos. Segundo as investigações, os envolvidos criavam documentação nacional para indígenas da etnia Kaiowá provenientes do Paraguai passarem a residir no Brasil recebendo aposentadoria.

Levantamentos preliminares detectaram que foram evitados prejuízos ao INSS em torno de R$ 4 milhões. Foto: Divulgação

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