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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Ser goleiro é conviver com a ingratidão, afirma Diego Oliveira

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28/04/2014 09h20 – Atualizado em 28/04/2014 09h20

Renan Nucci

“Ser goleiro é ser diferente, é acreditar que vai evitar o inevitável, o gol. Herói sem medalha, vilão a qualquer hora. Gosto do que sou e acredito no que faço”. É com essas palavras que o goleiro Diego Oliveira, de 28 anos, define o amor por sua profissão.

Quando entra em campo, ele tem como tarefa principal defender a meta, impedindo que o adversário consiga colocar a bola no fundo das redes. Ele explica que em um único lance, pode se transformar em mocinho ou bandido, ou em ambos ao mesmo tempo.

“A profissão de goleiro é muito ingrata e solitária. As dificuldades são muitas e podemos ser heróis ou vilões num piscar de olhos. Essa posição requer muita determinação e atenção, porquê em uma fração de segundo você pode acabar tomando o gol. Por isso, é muito importante gostar do que se faz”, disse.

Conhecido pelas importantes atuações que teve no Itaporã no início da carreira, e também no Sete de Setembro no Campeonato Sul-Mato-Grossense de 2014, Diego conta que não se tornou goleiro por acaso. “Nunca fui bom jogando na linha e por isso, desde meus seis anos de idade, quando ia jogar bola com amigos, eles me colocavam no gol. Com o passar do tempo fui me interessando e acabei gostando”, disse.

Como todo jogador, Diego já teve altos e baixos. Ele diz que alguns lances foram inesquecíveis. “Em 2011 fui eleito o paredão da rodada em um jogo contra o Corumbaense, no Chavinha, com duas sequências de defesas que jamais farei de novo. Na primeira, defendi duas vezes em uma jogada mano a mano com o atacante. Na segunda, também cara a cara, consegui fazer três defesas”. Na ocasião, o jogo terminou 0 a 0.

Entretanto, um ano antes ele havia falhado em um lance que culminou na derrota de sua equipe no Estádio Saraivão, em Ivinhema. “Em 2009 levei um gol de falta com a bola vindo no meu canto. Quis adivinhar a jogada e o meia Maílson acabou batendo no meu contrapé. Perdemos a partida por 2 a 1, e como o confronto era valido pela 2ª fase, acabamos ficando em uma situação muito complicada. Foi um erro que custou caro”, lembrou.

Com boa passagem pelo Sete de Dourados no último Estadual, Diego ganhou projeção na carreira atuando pelo Itaporã, porém, já vestiu a camisa de outras equipes Brasil afora, entre elas o Atlético de Sorocaba (SP), América (SP), Juventude do Mato Grosso e outros clubes das séries A2 e A3 do Campeonato Paulista. No momento, ele estuda proposta de outros clubes para voltar às disputas no 2° semestre.

No último sábado, dia 26 de abril, foi celebrado o “Dia do Goleiro”

Diego Oliveira vestiu a camisa do 7 em 2014. Foto: Gazeta MS

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