05/11/2014 16h26 – Atualizado em 05/11/2014 16h26
Da redação
Ganho extra que chegava até R$ 8 mil por mês. É o que estima o promotor do Gaeco, Marcos Alex Vera de Oliveira, sobre irregularidades no pagamento de diárias a vereadores e servidores da Câmara Municipal de Ribas do Rio Pardo. O valor é superior ao salário dos parlamentares, atualmente de R$ 4,5 mil.
O promotor disse ao jornal O Correio do Estado que estão envolvidos o presidente da Câmara Adalberto Alexandre Domingues, o vice-presidente, Antônino Ângelo da Silva, primeiro secretário Diony Erick de Souza da Silva, segundo secretário Cláudio Roberto Siqueira Lins, Fabiano Duarte da Silva, além do diretor administrativo, Cacildo Pedro Camargo e do contador Walter Antônio, que chegou a ser preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. A operação cumpriu 14 mandados de busca e apreensão.
Os valores das diárias, segundo o jornal, eram de R$ 750 para viagens dentro do Estado e R$ 1,5 mil para fora. Em uma delas, para Curitiba, os vereadores não foram e ganharam o valor. Segundo o promotor, eles responderam uma lista de chamada como se estivessem participado de eventos e reuniões. Todo o esquema foi descoberto na “Operação Viajantes”, do Ministério Público Estadual (MPE).
Ainda de acordo com a investigação, verificou-se também a existência de gastos excessivos realizados pela Câmara com empresas terceirizadas de publicidade, informática, assessorias contábeis e jurídicas, cujos valores ultrapassam mais de R$ 3,5 milhões. Haviam contratos surreais.
