15/07/2014 06h21
Conjuntura – Williams Araújo
Capacitados
A disputa pelo governo de Mato Grosso do Sul promete ser uma das mais acirradas dos últimos tempos. Os três principais candidatos iniciam o processo eleitoral com índices que o colocam em igualdade de condições na busca pela vaga. Tudo agora vai depender do desempenho de cada um diante do eleitor.
Vale lembrar que eles têm profissões distintas. Delcídio do Amaral (PT) é engenheiro, Reinaldo Azambuja (PSDB) é advogado e Nelsinho Trad (PMDB) é médico.
Enxurrada
A partir de agora até as eleições, a população vai viver uma verdadeira inva-são de pessoas e papéis em suas residências. São os cabos eleitorais em sua luta diária pelo convencimento do eleitor de que os seus candidatos são os melhores.
Além do corpo-a-corpo, os chamados santinhos e panfletos com as suas propostas vão encher suas caixas de correspondência. Por último, é a vez do tetê-a-tête dos próprios pretendentes ao cargo. Aí o papo é diferente.
Na telinha
A principal arma de quem vai em busca do voto do eleitor ainda continua sendo o horário eleitoral na TV e no rádio. Por um período de quase dois meses, eles entram em sua casa e mostram seus projetos de governo ou propostas que vão defender no Legislativo para sua apreciação. Alguns com propostas factíveis, já outros, nem tanto.
O importante, porém, é analisar tudo com muito cuidado e depois votar da forma mais consciente possível.
Recado
Impressionam os números da primeira pesquisa de intenção de voto para o Senado, divulgada ontem pelo DataMax sob o número 00020/2014. Quem acredi-tava que o prefeito cassado Alcides Bernal (PP), fosse carta fora do baralho se enganou redondamente.
A peemedebista Simone Tebet, primeira na preferência, vai ter que se mexer muito para não ser surpreendida. Isso se o progressista não for considerado inelegível, já que a capivara dele na Justiça é grande.
Decisão
Os deputados estaduais devem aproveitar o recesso de julho para organizar suas campanhas e colocar em prática o marketing eleitoral. A abertura de comitês na Capital e em algumas cida-des do interior deve fazer parte do projeto da maioria deles. Tudo isso vai ser acrescido de muita saliva, sola de sapato e uma boa quantia de faz me rir.
No entanto, quem não souber usar esses artifícios, pode dar adeus à disputa e ter que esperar mais quatros anos para sonhar de novo.
