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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Causa própria

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11/03/2014 06h23

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Conjuntura – Williams Araújo

Causa própria

O desconforto entre PMDB e PT em nível nacional não passa de jogo de cena de peemedebistas ameaçando romper com o presidente de plantão. A avaliação é do articulista Ricardo Melo, que cita ainda a biografia atribulada do líder do partido na Câmara, Eduardo Cunha, alvo de processo no STF (Supremo Tribunal Federal), cuja fama é de não levar desaforo pra casa.
Ele tenta, segundo Melo, ampliar a fatia dos ‘cunhistas’ no governo petista. Esse é apenas o interesse de um pequeno grupo

Decidido

Prestes a ser julgado pela Câmara de Vereadores, o prefeito Alcides Bernal (PP) arrumou um jeito de manter os parlamentares no mesmo prédio em que se encontram. Numa canetada só, ele desapropriou o imóvel e o declarou de utilidade pública. Com isso, a intimação sobre o despejo fica suspensa até que as partes – prefeitura e proprietários – cheguem a um acordo sobre o valor a ser pago.
Só não se sabe ainda como vão ficar os aluguéis atrasados. Os valores são astronômicos.

Dribles

Nem por emissário da Câmara de Vereadores e nem pelo Diário Oficial de Campo Grande. É dessa forma que Bernal vai escapando de ser intimado sobre a sessão de amanhã, que tem por objetivo cassar o seu mandato.
No entanto, o presidente do Poder Legislativo mandou publicar a notificação nos órgãos de imprensa da Capital confirmando a sessão para a tarde desta quarta-feira. Enquanto isso, Bernal torce por decisão contrária à sessão pelo STJ.

Respaldo

O PT deve, por coerência, votar contra a cassação de Bernal. Mas a atuação do partido não ficará restrita apenas ao respaldo que pretende dar ao Chefe do Executivo. Deve ainda fazer um grande lobby em torno de siglas cujos parlamentares não são tão raivosos quanto o PMDB.
Nesse caso, PSDB, PTB, PPS, PSL e PDT devem ser cortejados e convidados a também votar pela manutenção do progressista no comando da Capital. A guerra está declarada.

Alvo

Aliás, o progressista virou alvo de cassação até mesmo antes de assumir o mandato. Inconformado com a perda da hegemonia na Capital, o PMDB resolveu partir para o ataque e não deu trégua um só instante. Mas se a gana dos peemedebistas em apeá-lo do poder era grande, maior ainda era a teimosia do prefeito em não aceitar dividir sua administração com os partidos que o ajudaram no segundo turno.
A perda por essa atitude vai ser medida amanhã, durante a votação.

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