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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Fim de farra

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21/11/2014 06h22

Conjuntura – Williams Araújo

Fim de farra

Agentes públicos de todo o país estão de orelha em pé depois desse sururu todo em cima da Petrobras. Prisão de colarinho branco nunca antes vista em ‘terras brasilis’ pode ser apenas a ponta do iceberg. A corrupção começa a ser desmontada na esfera federal, que tem por obrigação dar o exemplo.
Entretanto, as esferas menores também precisam cuidar do dinheiro do povo. Afinal, ele é como a água, vai minguando lentamente, como tem acontecido em algumas nascentes.

Entraves

Comandar o Poder Legislativo é tão bom que os peemedebistas estão dispensando cargos no Executivo para ficarem apenas com a Assembleia. Essa questão, no entanto, passa pelo grupo que apoiou o governador eleito Reinaldo Azambuja (PSDB) desde o início da campanha.
E entre os nomes que têm cacife para brigar pelo posto estão o decano Onevan de Matos (PSDB) e o Democrata Zé Teixeira, fiéis escudeiros e avalistas do projeto tucano nessas eleições.

Cara nova

Ao que tudo indica, o secretariado do governador eleito Reinaldo Azambuja vai surpreender positivamente os sul-mato-grossenses. Os nomes que despontam até aqui mostram que a ‘meritocracia’ defendida pelo tucano começa a ser colocada em prática.
É claro que algumas negociações com aliados e até com adversários, pela governabilidade, vão ser necessárias. Mas, pelo jeito, o novo governo não vai abrir mão de competência na hora de nomeá-los.

Desafios

Trabalho e muita dor de cabeça não vão faltar ao novo governo. É por isso que Reinaldo Azambuja quer que sua equipe de transição faça um trabalho minucioso e levante todos os problemas que precisam ser atacados de frente a partir de 1º de janeiro de 2015.
Alguns deles já são de conhecimentos de todos, como o Aquário do Pantanal, estradas e hospitais no interior. Diante de tamanhos abacaxis, a equipe vai precisar de facas bem afiadas para descascá-los.

Prejuízo

Sem conseguir o aumento desejado, os professores da Capital retornam às aulas de mãos vazias e ainda com o incômodo da perda de parte das férias. Mal avaliado, o movimento nasceu em hora errada e terminou tarde demais.
Os mais prejudicados foram os pais e os alunos, que não tiveram outra escolha senão a de aceitar passivamente o desenrolar das negociações. A radicalização do movimento demonstra que o dialogo deve prevalecer sempre.

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