04/07/2014 06h23
Conjuntura – Williams Araújo
Fim de linha
Decano na Assembleia Legislativa, o republicano Antônio Carlos Arroyo (PR) resolveu sair de cena e deixar sua vaga a outro candidato nas eleições deste ano. Durante evento na Governadoria, o parlamentar disse que vai fazer igual ao governador André Puccinelli (PMDB), ou seja, ir pra casa, vestir o pijama e cuidar dos netos.
Com essa desistência, seu companheiro de partido, Paulo Corrêa, terá que correr o dobro para evitar que caia muito o voto da legenda.
Troca
Antes dessa decisão de Arroyo, o PR já não contava mais com outra figura de proa nas eleições deste ano. É o cardeal Londres Machado, que decidiu sair da disputa para tentar eleger a filha, Grazielle Machado, em seu lugar.
Se considerando ainda em condições de enfrentar uma puxada campanha, resolveu ser vice do petista Delcídio do Amaral na disputa pelo comando do Parque dos Poderes. Se conseguir eleger a filha e Delcídio, terá um fim de carreira invejável.
Mais vagas
Mas bem antes de Londres e Arroyo de não concorrerem à reeleição, outro peso pesado da política sul-mato-grossense já havia tomado decisão semelhante. É o presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB). De malas prontas para a Corte de Contas, também deixa mais uma vaga em aberto no Parlamento.
De desistência em desistência, vai-se construindo uma grande renovação no Poder Legislativo Estadual. Interessados não faltam.
Mandinga
Interessados em vagas na Assembleia Legislativa torcem para que mais deputados desistam de suas candidaturas à reeleição no pleito deste ano. E na esteira daqueles que estão de olho nelas estão sete vereadores da Capital. Sem precisarem renunciar ao mandato para concorrer, vão tentar dar adeus ao mandato para os quais foram eleitos sem a menor cerimônia.
No entanto, se esquecem de que o povo vai cobrá-los duramente lá na frente.
Domínio público
Informações tidas como sigilosas vazou e agora ninguém mais tem controle sobre elas. Até quem não acreditava, em princípio, começa a pensar de maneira diferente. O assunto em questão diz respeito a apoio de Nelsinho Trad (PMDB) a Reinaldo Azambuja (PSDB) caso este vá para o segundo turno com o petista Delcídio Amaral.
Baixa rejeição aliada a discurso renovador tem colocado o tucano na condição de um dos finalistas da competição eleitoral, segundo analistas.
