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Guinada

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20/06/2015 06h10

Conjuntura – Williams Araújo

Um possível desmantelamento do PT em Mato Grosso do Sul pode começar com a migração do ex-prefeito de Corumbá, Ruiter Cunha, para o ninho tucano. Ao trocar o ex-partido pelo PSDB, ele não só garantiu espaço na política estadual como também amarrou sua candidatura a prefeito da cidade a qual comandou por dois mandatos consecutivos.
É cedo para dizer, mas na esteira dessa mudança pode vir mais gente atrás.

Primeiros

A saída de Ruiter Cunha do PT faz lembrar dois nomes que não tiveram nenhum pudor em deixar o partido e abraçar projetos que sempre rejeitaram. O primeiro deles foi o ex-deputado federal Ben-Hur Ferreira, que deixou o PT para ingressar no PSDB. O segundo foi o ex-prefeito de Dois Irmãos do Buriti, Osvane Ramos.

Após se eleger e reeleger com o apoio do governador à época, Zeca do PT, abandonou a sigla e caiu nos braços de André Puccinelli (PMDB).

Sem vez

Enquanto os congressistas estão divididos sobre a redução da maioridade penal em discussão no país, o povo, que os elegeu, exige que a emancipação do menor seja a partir dos 16 anos. Os políticos contrários à ideia, no entanto, fazem ouvidos de mercador a esse apelo da sociedade e endurecem o jogo.

Para mudar essa realidade é preciso que a população acampe no Congresso e só saia de lá após ver se desejo cumprido.

Brecha

A exemplo de muitos, principalmente a maioria do eleitorado, Reinaldo Azambuja (PSDB) contestou a “reforma política” aprovada pela Câmara. O fato é se o Senado não mudar, já que a matéria só começa a vigorar após passar pelas duas casas legislativas, a chiadeira será geral.

Ao avaliar a chama “janela política” de 30 dias para quem deseja mudar de lado sem ser enquadrado na infidelidade partidária, o tucano disse que serve apenas para acomodação e priorizar os parlamentares que são eleitos e não têm compromisso com o partido.

Rompimento

Quem deve estar rindo à toa com a tal de “janela política” é o deputado estadual Marquinhos Trad, rebelde peemedebista que deseja disputar a prefeitura de Campo Grande no ano que vem por outra legenda alegando perseguição dos caciques do atual partido e falta de companheirismo de correligionários.

É que com essa colher de chá ele não precisará mais ingressar com ação na Justiça para mudar de lado.

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