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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Mancha

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09/03/2015 06h22

Conjuntura – Williams Araújo

Mancha

Com o fim do mistério sobre os nomes contidos na lista do ‘Petrolão’, cabe agora aos envolvidos a preparação de suas defesas e para o calvário a que serão submetidos até o julgamento final. A lista enviada ao STF tem as principais lideranças do PMDB puxando a fila, entre elas, os presidentes da Câmara e do Senado, que passam a dirigir as duas Casas do Congresso sob forte suspeição.

Diante do poder político que os dois têm, a luta será hercúlea para escaparem do olho do furacão.

Líder

O PP foi o partido que mais forneceu nomes à lista de envolvidos no escândalo da Petrobras, seguido por PMDB e PT. Vale ressaltar, no entanto, que grande parte dos progressistas não foi reeleita, estando, portanto, sem mandato. Já a participação de petistas de MS na lista do ‘Petrolão’ chegou a 50%, ou seja, dos dois parlamentares com mandato, um ficou de fora e o outro dentro.

Enquanto Delcídio do Amaral comemora, Vander Loubet invoca seu santo protetor.

Defesa

Em nota publicada em seu facebook, Vander disse estar tranqüilo em relação às denúncias de corrupção na Petrobras.

“O que posso garantir é que minha atuação político-parlamentar é pautada pela honestidade, seriedade e responsabilidade, especialmente com a população de Mato Grosso do Sul – que me confia pela quarta vez o mandato de deputado federal”, defendeu-se o parlamentar petista.

Repique

Se tudo caminhar dentro do script, as eleições municipais do ano que vem podem acontecer em pleno julgamento do ‘Petrolão’ no Supremo Tribunal Federal. Nesse caso, os candidatos de partidos envolvidos vão estar desgastados para enfrentar cara a cara o eleitor. É por isso que tem político já se articulando para se debandar da sigla a que pertence e se abrigar em legenda livre de qualquer suspeita.

O desenrolar das investigações pode por uma pá de cal nas pretensões de muitos figurões.

Livre

Apesar de pertencer a partido desgastado e atolado em escândalos, o senador Delcídio do Amaral pode surgir como uma opção do PT na disputa pela prefeitura da Capital.
Tudo porque pode usar como discurso o fato de ter sido vítima na campanha eleitoral do ano passado na qual disputou o governo contra o atual governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o ex-prefeito da Capital Nelsinho Trad (PMDB).

Fora o apelido que carrega de “pé frio”, uma vez que perdeu duas seguidas para o governo, resta saber se convence o companheiro Zeca do PT e se terá gás suficiente para enfrentar as urnas novamente.

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