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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Munição

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19/03/2015 06h21

Conjuntura – Williams Araújo

Munição

Se levarem a ferro e fogo a CPI contra a Enersul, proposta pelo deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB), os investigadores podem chegar a campo minado e explodir bombas em seus próprios pés. O rombo a que chegou a auditoria contratada é de arrepiar, e o pior é que quem vai pagar a conta é o povo sul-mato-grossense, que não participou do desvio da grana.

Cabe agora à população fazer o que fez no domingo, ou seja, ir às ruas e exigir que se investigue a fundo e não apenas pagar a conta calada.

Enfim…

Se conseguir zerar as filas de cirurgias este ano como prometeu, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) vai marcar um gol de placa na saúde deste Estado. E se ele fez tal afirmação é porque já tem estudos em mãos que comprovam ser perfeitamente possível resolver esse problema crônico da população.

A luta será árdua, pois nenhum governante até hoje teve sensibilidade para atacar de frente esse desafio. Mas como tudo na vida tem a primeira vez, essa é a hora.

Sem dó

A presidente Dilma deve enfrentar dois novos bombardeios depois do protesto de domingo, ou seja, outro que está sendo articulado para abril e outro em maio, quando prefeitos de todo o País devem invadir Brasília em busca de recuperar dinheiro retirado dos cofres públicos.

Somente Mato Grosso do Sul perdeu cerca de R$ 1,2 bilhão nos últimos quatro anos com os incentivos fiscais do governo federal à indústria automotiva e aos produtos da chamada linha branca.

No bolso

Apesar da crise que o país vive atualmente, os congressistas não hesitaram em embutir no Orçamento Geral da União, aprovado na terça-feira, um substancial aumento do Fundo Partidário. O valor é três vezes maior ao que os partidos já recebiam anteriormente. Diante de mais essa fatura a ser paga pelo povo, não resta outra alternativa a ele [povo]senão colocar mais esse item na pauta dos protestos programados para o mês que vem.

Afinal, ninguém aguenta mais esse tipo de coisa.

Mordomia

Somente para refrescar a memória, vale lembrar que a remuneração de senadores, deputados e ministros do STF passou, em janeiro deste ano, a ser de R$ 33,7 mil por mês. Já presidente da República e ministros de Estado receberão R$ 30,9 mil.

Até o final do ano passado, Dilma recebia o mesmo subsídio dos parlamentares (R$ 26,7 mil) e menos que ministros da Suprema Corte, cuja remuneração era de R$ 29,4 mil em 2014.

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