02/10/2014 06h22
Conjuntura – Williams Araújo
Pesos-pesados
Virou gozação nas redes sociais o “apelido” dado, sem querer, por Delcídio do Amaral (PT), ao adversário Evander Vendramini (PP) durante debate ocorrido na noite de terça-feira pela TV Morena (Rede Globo).
É que o candidato petista ao governo do Estado estava tão descontraído na hora das discussões em torno do programa de governo na televisão que nem percebeu que chamou o rival de Evander Holyfield – que é pentacampeão mundial dos pesos-pesados. O pior é que o progressista nem percebeu.
De gala
Aliás, o mediar do debate da TV Morena, Carlos Monforte (Rede Globo), demonstrou tranqüilidade durante toda a programação que seguiu até o fim sem maiores problemas, inclusive, no momento em que os candidatos pediam direito de resposta quando tinham seus nomes citados pelo adversário.
Coisa que não ocorreu durante evento semelhante mediado recentemente em Campo Grande pela jornalista Salete Lemos, daí a explicação de que sua especialização é macroeconomia.
Tiro ao alvo
Candidato ao governo do Estado, Sidney Melo (PSOL) foi o “franco atirador” no último debate televisivo entre os concorrentes ao governo sul-mato-grossense. Ele, inclusive, foi o que mais falou durante a programação por causa da estratégia dos adversários que preferiam vê-lo cuspindo fogo a fazer pergunta para o rival mais direto.
A cada intervenção, o xiita escolhia um para Cristo, não poupando Delcídio do Amaral, Nelsinho Trad (PMDB) e nem Reinaldo Azambuja (PSDB) de suas críticas.
Cultura (?)
Infelizmente – ou felizmente para alguns, a política brasileira continua impregnada com os velhos vícios da corrupção, aliciamento de eleitores e outras deficientes que ainda devem marcar épocas de existência durante sucessivas campanhas eleitorais.
Para piorar a situação, alguns eleitores mais ousados têm disponibilizado seus votos para venda até na web nas vésperas do pleito. Alguns colocam preços (que podem ser em dinheiro ou produtos) fixos, enquanto outros deixam seus contatos para “negociar”.
Online
Em uma busca rápida, a reportagem do Portal Terra encontrou facilmente casos em sites de vendas online. Um deles é de um vendedor da Bahia que oferece cinco votos (a deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente) por R$ 1 mil ou em troca de sacos de cimento.
Vale lembrar que a proibição de venda e compra de votos está prevista no artigo 299 da Lei n° 4737 da Constituição Brasileira.
