30/09/2014 06h21
Conjuntura – Williams Araújo
Reta final
A corrida rumo ao Parque dos Poderes está pegando fogo entre os principais candidatos em Mato Grosso do Sul. Pelo andar da carruagem, a briga vai ficar mais acirrada ainda até as eleições do próximo domingo, quando 1.818.937 eleitores devem ir às urnas para escolher seus representantes, lógico com várias exceções por causa das abstenções.
Daqui pra lá, quem tiver mais garrafas para vender leva a melhor.
Ordem unida
Além de Sérgio Longen (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Londres Machado (PR), entre outros, o juiz federal Odilon de Oliveira está sendo lembrado para ocupar cargo de “responsa” em eventual administração do PT do senador Delcídio do Amaral.
O magistrado ‘barra pesada’ ocuparia a Secretaria de Justiça e Segurança Pública. Coisa que a bandidagem não quer de jeito nenhum.
Desleixo
O interesse de alguns candidatos pelo desenvolvimento do Estado é tão grande que nem o espaço reservado de seus partidos políticos é preenchido em determinados dias da propaganda eleitoral no rádio e na televisão.
Ontem mesmo, o que se ouviu foram repetições de que o horário era reservado ao “Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado”. Ou seja, brigam tanto por mídia, mas na hora aga, desperdiça tempo.
Prova de fogo
Marcado para a noite desta terça-feira, o debate da TV Morena (Rede Globo) entre os seis candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul está sendo visto como uma espécie de tábua de salvação para alguns que, digamos assim, andam desesperados que só na corrida sucessória estadual.
Afinal, o confronto televisivo pode mudar até o cenário eleitoral, dependendo do comportamento dos candidatos. A expectativa do eleitorado também é grande nessa reta final de campanha.
Beijaço
Menos de um dia após as manifestações homofóbicas do candidato à Presidência Levy Fidelix (PRTB), simpatizantes da causa LGBT organizaram um “Beijaço” na Avenida Paulista marcado para às 14h desta terça-feira, em resposta ao candidato do PRTB. No debate realizado na noite de domingo, Fidelix, ao ser questionado pela candidata Luciana Genro (PSOL) sobre por que “as pessoas que defendem tanto a família se recusam a defender como família um casal do mesmo sexo”, respondeu com duras críticas e ofensas à comunidade LGBT. “Olha minha filha, tenho 62 anos e pelo que eu vi na vida dois iguais não fazem filhos”, disse Fidelix que chegou a afirmar ainda que “aparelho excretor não reproduz”.
