28/03/2014 17h17 – Atualizado em 28/03/2014 17h17
Sem riscos
Conjuntura – Williams Araújo
Mesmo tendo assinado a CPI da Petrobras na Câmara Federal, o tucano Reinaldo Azambuja acha viável a aliança com o PT em Mato Grosso do Sul. Ele ressalta que investigar não significa condenar e que onde há dúvida é preciso que haja esclarecimentos. Mas sua aposta maior nessa parceria é que tal sintonia entre os dois partidos no Estado se dá pela vontade do povo.
Ele fala com convicção sobre o assunto porque tem pesquisas na mão e respostas do ‘Pensando MS’.
À risca
Em Dourados na manhã de ontem, o governador André Puccinelli (PMDB) deu ênfase ao fato de ter atingido sua meta no setor da habitação em seus dois mandatos consecutivos. Mas disse ainda que pode fazer mais e chegar às setenta mil moradias até o final da sua gestão. Isso vale mesmo que ele renuncie no dia 5 de abril para disputar o Senado.
Afinada com seu estilo de governar, a vice, Simone Tebet, nesse caso, daria conta do recado e trabalharia para atingir essa meta.
Distraído
Em mais uma inconfidência, o governador André Puccinelli (PMDB) deixou escapar sua candidatura ao Senado ao citar o nome de Murilo Zauith (PSB) para a sua suplência. Ele talvez tenha se traído por estar na frente do prefeito e, ainda por cima, vistoriando e lançando obras na segunda maior cidade do Estado.
Depois, obviamente, desconversou, falando que prefere Simone Tebet na disputa pela vaga. Por enquanto, ele vai cozinhando o galo e sondando o terreno.
Ufa
Depois do ex-deputado estadual Ary Rigo ter suas contas de campanha aprovadas, só que em instância superior, agora foi a vez do deputado Federal Vander Loubet (PT) ter sua prestação de contas aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral. O juiz Marcelo Câmara Rasslan reformou sentença da juíza da 44ª zona eleitoral, Eliane de Freitas Lima Vicente, que havia reprovado as contas da campanha de 2012 do petista.
Ambos se livraram de preocupações maiores para o pleito deste ano.
Dividendos
O PMDB vai se servir de mais uma fatia da administração de Campo Grande. Pelo menos é esse o desejo do prefeito Gilmar Olarte (PP), que quer ver o parceiro no comando da Secretaria da Mulher, criada na administração passada, mas que terá continuidade na sua gestão.
Se levar em consideração que as mulheres são em maior número que os homens, um bom trabalho na recém criada pasta pode render muitos dividendos políticos. E nesse quesito, o PMDB é especialista.
