06/08/2014 06h21
Conjuntura – Williams Araújo
Sonolentos
Poucos ouviram o relógio despertar para o trabalho na terça-feira ensolarada de ontem na Capital. Para ser camarada, vamos dizer que houve um meio a meio entre deputados e vereadores que bateram o ponto em suas respectivas casas de leis. Os demais não acordaram ou flanavam por aí em esticadas férias de meio de ano.
Como não há desconto nos salários pela falta, porque então se apressar em dar as caras por lá. Correr atrás do voto é a ordem.
Recesso branco
Durante essa primeira sessão após o recesso de julho, os deputados disseram que vão conciliar os trabalhos legislativos com a campanha eleitoral. É por isso que eles não querem saber de discussões sobre novos projetos ou assuntos que não rendam dividendos eleitorais.
Discussão acalorada no Plenário só será aceita se vier com viés partidário. Aí, cada um poderá falar à exaustão. Afinal, em ano eleitoral, denúncia para ser reverberada não vai faltar.
Apequenando
O Democratas, quem diria, poderá se tornar um partido nanico após as eleições deste ano. Isso por que, a cada eleição vem perdendo força nas vagas eletivas. Só para se ter uma ideia, desde 2007, quando trocou a sigla PFL pela atual, vem registrando queda no número de inscritos e eleitos.
Atualmente, a legenda possui apenas 25 deputados federais e 4 senadores, além dos governadores Chico Rodrigues, de Roraima, e Rosalba Ciarlini, do Rio Grande do Norte.
Nas nuvens
Na mesma coligação, só que em aviões diferentes, o candidato ao Senado, Antônio João Hugo Rodrigues (PSD), e o deputado estadual, Onevan de Matos (PSDB), que tenta a reeleição, buscam o voto do eleitor. Donos de aeronaves, ambos levam vantagem sobre seus concorrentes na hora de chegar até o encontro marcado por suas assessorias.
Seja na Capital ou no interior, eles estão presentes. Principalmente agora, que o tempo resolveu colaborar.
Mãos ao alto
Em mais uma ação espetacular, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) cumpriu ontem ordens de busca a apreensão na operação denominada “Carta Marcada”. O alvo dos promotores, além de Campo Grande, são as cidades de Rio Brilhante, no sul do Estado, e Bela Vista, na divisa com o Paraguai.
Por portal ilegalmente uma arma, um ex-prefeito foi preso. Os desdobramentos do caso, no entanto, culminam na Capital.
