07/08/2014 06h21
Conjuntura – Williams Araújo
Sorte grande
Não foi à toa a decisão do deputado Antônio Carlos Arroyo (PR) de não se candidatar à reeleição este ano. O republicano é cotado para assumir a vaga de Cícero de Souza, que se aposenta compulsoriamente do Tribunal de Contas do Estado no próximo mês de novembro.
A informação partiu de outro parlamentar prestes a se apossar de uma cadeira daquela Corte de Contas. Sendo assim, a fonte é segura e não há como questionar sua veracidade.
Cauteloso
Mesmo tendo seu nome confirmado para cargo vitalício naquela Corte por pessoa da mais alta credibilidade, Arroyo deve ficar com pé atrás sobre tal indicação. Em passado recente, teve o nome preterido de última hora e quem conquistou a vaga foi a tucana Marisa Serrano, que deixou o mandato no Senado pela metade para assumir o cargo.
Como cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém, deve estar tratando o assunto com muito cuidado.
Pajelança
Caso Arroyo assuma o TCE no lugar de Cícero de Souza, o peemedebista Jerson Domingos terá que negociar a vaga com José Ricardo Cabral, que tem tempo para se aposentar, porém, não compulsoriamente.
Nesse caso, Jerson concluiria seu mandato de presidente da Assembleia Legislativa para depois então se juntar aos demais conselheiros daquela Corte. Essa negociação deve ser costurada após as eleições de outubro. Isso dependendo do próximo governador.
Mal necessário
Enquanto muita gente torce o nariz para o horário eleitoral, é nele que a grande maioria da população tem acesso aos projetos ou plataformas de governo dos candidatos. O negócio é ver, ouvir e analisar as propostas que cada um tem para depois decidir.
O que não se admite é que depois disso o eleitor se cale e não cobre os compromissos assumidos publicamente por eles. O dia que essa cobrança for pra valer acaba de vez essa história de promessas vãs.
Armas
Os candidatos com maior estrutura financeira registram seus projetos e ideias em papel couchê, material que dá um toque refinado a essas publicações. Esse espaço serve para que os marqueteiros apontem ao eleitor tudo aquilo que os candidatos querem e desejam ao povo durante o mandato que buscam por meio do voto popular.
Aqui, nesse caso, a pessoa pode guardar esse material para cobrar depois do eleito as promessas contidas nessas publicações.
