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sexta-feira, 29 de março de 2024

Temor

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29/10/2014 06h21

Conjuntura – Williams Araújo

Temor

Muitos políticos se elegeram por este país afora e já pensam na dor de cabeça que terão para se livrar de rebordosa que vem pela frente. Entre eles, gente de terras guaicurus, que está enrolada até o pescoço com processos paralisados na esfera judicial.
Seus mandatos vão depender da rapidez ou lentidão da Justiça, que costuma dar corda para que cada um se enforque da forma como preferir. Mas o povo quer e exige respostas rápidas para que fichas sujas não prosperem.

Retorno

Com visão no futuro, o governador eleito Reinaldo Azambuja (PSDB) inicia sua andança pelo interior justamente pelas cidades onde perdeu nas urnas. Isso demonstra seu gesto de grandeza ao agradecer em primeiro lugar a população dos municípios que se mostraram favoráveis ao seu adversário.
Esse é o caso das cidades de Corumbá e Ladário, que estão na agenda para sua primeira visita. Reinaldo deve colher subsídios para sua gestão.

Cobiça

Recém-eleitos como campeões de votos, Zeca do PT à Câmara Federal, e Marquinhos Trad (PMDB) à Assembleia Legislativa, ambos já miram o Paço Municipal em 2016. Credenciados pelas urnas, podem travar uma grande batalha para tentar tirar Gilmar Olarte (PP) do cargo.
Até lá, no entanto, muita água vai rolar, pois outros nomes com densidade eleitoral devem buscar se fortalecer para essa disputa. Entre eles, os peemedebistas Nelsinho Trad e André Puccinelli.

Renovação

Prefeito do município de Terenos por dois mandatos consecutivos e presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Beto Pereira (PMDB) se elegeu por um partido congestionado e cheio de estrelas. Bem articulado e com sobrenome de peso, conseguiu se sobressair com certa facilidade nas urnas.
O jovem deputado passa a ser uma das poucas renovações do Parlamento Estadual e uma boa promessa da política sul-mato-grossense.

Incerto

Se tudo ocorrer dentro do script, o atual presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB), se muda de mala e cuia para prédio vizinho, no Parque dos Poderes. Já o ensaio para que o deputado Antônio Carlos Arroyo (PR) seguisse esses mesmos passos, pode estar comprometido.
Tudo porque dependeria de uma aposentadoria antecipada de José Ricardo Cabral, que ainda está longe de chegar à idade limite de 70 anos. Vai depender agora do poder de convencimento.

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