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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Bitrens são proibidos de trafegar na Guaicurus exceto quando chove

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27/11/2014 06h53 – Atualizado em 27/11/2014 06h53

Polícia Rodoviária Estadual desvia trânsito para estrada vicinal de acesso à rodovia BR 463. Portaria prevê multas

Valéria Araújo

A Agência Estadual de Gestão de Empreendimento (Agesul) proibiu o trânsito de carretas bitrens pela Avenida Guaicurus em Dourados. A normativa, que vale por tempo indeterminado, tem o objetivo de garantir a conservação da via que passa por obras de duplicação e não foi projetada para atender o trânsito pesado. A partir de agora, todos os caminhoneiros das usinas de cana de açúcar terão que fazer o desvio pela estrada vicinal que dá acesso a BR 463, num trecho de 800 metros.

De acordo com o major Luiz Carlos Rodrigues Carneiro, da Polícia Rodoviária Estadual, a exceção ocorre apenas em dias de chuva em que a passagem pela estrada fica impedida por falta de asfaltamento. O major explica ainda que para garantir que a normativa seja cumprida, a Agesul firmou acordo com os responsáveis por usinas da região. Ele acredita que mais de 50 veículos bitrens deixarão de circular diariamente pela Guaicurus.

Outra medida adotada pelo Estado foi o de garantir a fiscalização. Para isto, equipes da PRE se revezam para orientar os caminhoneiros das usinas e de fora de Dourados a fazerem o desvio.

O major explica que, por enquanto, as blitzes são apenas preventivas, ou seja, sem punição. No entanto destaca que uma portaria do Governo do Estado deve ser publicada nos próximos dias limitando o tráfego e prevendo multas para quem descumprir a ordem. “Existia uma autorização para os bitrens circularem pela rodovia e agora ela já está extinta”, explica.

A redação denunciou há 2 meses que o trânsito pesado na Guaicurus já deixava rastros de destruição. Muitas das obras que acabaram de ser finalizadas ao longo da rodovia já precisam ser refeitas. Na época, um dos engenheiro, Lucas Vaez, explicou que a obra já tinha 2 mil metros cúbicos de “remendos”.

Conforme ele, a rodovia não foi projetada para atender o trânsito pesado e a consequência disso é que pode ficar totalmente danificada em curto espaço de tempo, logo após a entrega da obra.
Para evitar o problema, a Comissão Pró-Guaicurus cobra uma solução da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), que é a responsável pelas obras. De acordo com o membro da Comissão, Franz Mendes, trechos de asfalto por onde passam os caminhões já apresentam ondulações irregulares e vários pontos das rotatórias estão com o meio-fio “esfarelando” por causa das curvas mal sucedidas dos bitrens.

Segundo Franz Mendes, a rodovia não foi projetada para aguentar o trânsito pesado e por isso ele comemora a iniciativa de desvio do tráfego pela Agesul. “Os caminhoneiros terão que percorrer 5 quilômetros a mais, porém, as vantagem de conservação da rodovia serão bem maiores do que os transtornos”, destaca.

A Rodovia Guaicurus está em etapa de instalação de iluminação e implantação do Guard Rail (pequena mureta que divide a duplicação). Estão sendo instalados 8 quilômetros de iluminação.
Mesmo em obras, a Rodovia Guaicurus registra alto fluxo de veículos todos os dias. Os principais períodos de pico são das 7h às 8h30, das 11h às 12h30, das 17h às 18h e das 19h às 20h. O projeto do governo do Estado em parceria com o deputado federal Geraldo Resende, custa cerca de R$ 32 milhões.

Ele é dividido em quatro etapas e prevê cinco rotatórias de acesso e cinco retornos, ciclovia, 24 pontos de ônibus, instalação de dez redutores de velocidade para travessia de pedestres, tudo completamente iluminado.

Polícia Rodoviária está no trechofoto - Hédio Fazan

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