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sábado, 20 de abril de 2024

Com médicos em greve, saúde indígena fica comprometida

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19/03/2012 15h38 – Atualizado em 19/03/2012 15h38

Com médicos em greve, saúde indígena em Dourados fica comprometida

Os 13 mil indígenas da reserva em Dourados estão com a saúde comprometida. Desde quinta-feira passada, 70% dos médicos entraram em greve e sem alternativa os índios tem recorrido ao hospital da Missão Caiuá, que passou a ficar lotado.

Os dentistas também aderiram ao movimento grevista. Somente enfermeiros e agentes de saúde estão 100% na ativa. As aldeias de Dourados possuem quatro postos de saúde.

Os médicos e dentistas paralisaram suas atividades porque não receberam o pagamento dos salários referente ao mês de fevereiro.

No polo de Dourados são seis médicos e cinco dentistas que deixam de atender 13 mil indígenas das aldeias Jaguapiru, Bororó, Panambizinho, Porto Cambira, Lagoa Rica e os acampamentos vizinhos, até Rio Brilhante.

O capitão Renato de Souza, da aldeia Jaguapiru, diz que os indígenas estão preocupados. “A vida já é difícil para nós e ainda os médicos entram em greve; é complicado”, disse ele, questionando ainda a falta de veículos para transportar os índios. “A frota está sucateada e como é distante as casas até o posto de saúde, os índios estão sendo impossibilitados a ter acesso a qualquer tipo de atendimento”, ressaltou.

O pagamento dos profissionais se dá por meio de um convênio firmado entre Missão Caiuá e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), de Brasília. A Sesai em Dourados confirmou que o salário deverá ser depositado na conta dos profissionais ainda essa semana.

Com greve parcial dos médicos, saúde indígena fica comprometida.

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