22/04/2014 07h43 – Atualizado em 22/04/2014 07h43
“Somente em uma casa foram capturados 11 escorpiões, em outra o bicho chegou a picar uma pessoa, não sabemos o que fazer, estamos apavorados porque sabemos o quanto esse bicho é perigoso”, disse George, presidente da Associação de Moradores
César Cordeiro
O surgimento de escorpiões, animais peçonhentos, cujo a picada pode ser fatal, vem apavorando a comunidade do Jardim Santo André, principalmente aqueles que residem próximos ao Parque Arnoulfo Fioravante, rua Humaitá, como é o caso do presidente da Associação de Moradores, George Maia, conhecido como George Motoqueiro. “Somente em uma casa foram capturados 11 escorpiões, em outra o bicho chegou a picar uma pessoa, não sabemos o que fazer, estamos apavorados porque sabemos o quanto esse bicho é perigoso”, disse George.
Ele sabe que a eliminação desse bicho não é tarefa fácil, o que aumenta o desespero das famílias. “Como nessa parte da cidade é praticamente uma área rural algumas famílias estão criando galinha caipira, porque as galinhas comem os escorpiões”.
Ele disse que na manhã desta terça-feira (22) irá entregar um oficio ao CCZ (Centro de Controle de Zoonozes) para que este órgão possa ao menos orienta-los sobre a forma mais correta de lidar com a infestação de escorpiões.
Classificados como aracnídeos, os escorpiões são animais invertebrados artrópodes que apresentam o corpo dividido em tronco e cauda. Geralmente, são animais discretos que, durante o dia, se alojam em esconderijos como tronco de árvores, pilhas de madeira ou tijolos, cercas, sob pedras, cupinzeiros, entulhos, mato, lixo, frestas nas paredes, saídas de esgoto, ralos, caixas de gordura, sapatos e tolhas, e durante a noite saem para caçar. Seu ferrão chama-se aguilhão e está localizado na ponta da cauda.
Conseguem sobreviver até dois anos sem se alimentar. Em relação à alimentação, ingerem preferencialmente grilos, baratas e moscas.
Segundo alguns estudos, os escorpiões foram os primeiros artrópodes que dominaram o ambiente terrestre e atualmente tem-se conhecimento de aproximadamente 1600 espécies no mundo. Existem dois gêneros da espécie que merecem atenção.
