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terça-feira, 23 de abril de 2024

Festa do Peixe tem pescado fresco com preço baixo

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03/04/2015 14h00 – Atualizado em 03/04/2015 14h00

Um peixe fresco de qualidade, com inspeção adequada, sanidade atestada, bom atendimento feito direto pelo piscicultor e, principalmente, preço acessível é o que os consumidores encontram na 11ª Festa do Peixe, realizada pela administração do prefeito Murilo no Parque Ambiental Rego D’Água Primo Fioravante Vicente. A comercialização está atraindo centenas ao local da festa em busca destes atrativos.

“O preço está muito baratinho perto dos mercados que eu fui, além do mais é fresco e parece que vem mais. Dá para ver que o peixe vendido aqui é bem cuidado”, relatou o aposentado Irineu Przybulinsk, 62. Ele comprou um pacu na quarta-feira, dia 1, para comer com a família. “Fica muito gostoso, perfeito para comer em casa”, disse ele, que voltou nesta quinta-feira, dia 2, para buscar mais exemplares o almoço com a família toda na sexta-feira da Paixão.

“A gente geralmente acha o peixe congelado e não tem o mesmo sabor. Esse comprado fresco fica mais gostoso, por isso viemos aqui. O preço está bom e o peixe bem bonito”, relatou a balconista Elza Silva Nascimento, 48. Ela foi à Festa com a irmã operadora de caixa Regina Célia da Silva Nascimento, 43, comprar 8kg de Pacu para a festa da família. “Gostei muito do atendimento, a festa está muito bem organizada. Vemos pessoas para dar informação por toda parte. Além disso, fica mais perto da minha casa, dá gosto de ver todo mundo aqui no nosso Parque”, relatou Regina.

QUALIDADE

Para que tudo fosse oferecido com a qualidade atestada pelos douradenses que compraram peixe na festa, a prefeitura se preparou. Foram adotadas medidas importantes para garantir uma festa modelo em fiscalização, inspeção e qualidade do pescado oferecido, com todo o apoio que o piscicultor de Dourados e região precisa para levar a produção ao evento e vender com preço bom.

Para atestar o produto, o apoio da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) tem sido de extrema importância, com acadêmicos e professores do curso de Engenharia de Aquicultura, apoiados pelos dos cursos de Biologia e Engenharia de Alimentos. A equipe da universidade formada por profissionais qualificados e acadêmicos, primeiramente faz a análise da água em que os peixes foram criados.

Quando atestada a qualidade, o produtor busca a GTA (Guia de Trânsito para o Animal) emitida pela Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) que garante a retirada do pescado da propriedade. Depois disso, o peixe é levado vivo através de transporte adequado oferecido pela prefeitura até o frigorífico.

Neste local, o peixe é avaliado por médico veterinário e atestado pelo SIM (Serviço de Inspeção Municipal). Após esta etapa, o animal passa pela chamada insensibilização (morte no gelo), é lavado e volta a ser colocado no gelo em temperatura ideal.

É transportado em veículo preparado para esta finalidade e com gelo, que o produto chega direto do frigorífico para a Festa do Peixe. Também refrigerado na temperatura ideal ele é colocado à disposição dos consumidores. Tanques com gelo extra para caso os piscicultores precisem durante a comercialização, também são disponibilizados pela prefeitura.

Equipe da UFGD também acompanha este procedimento, fazendo análise de exemplares de peixes que chegam à Festa e medindo a temperatura do pescado disponibilizado aos consumidores para saber se está mantido na temperatura ideal. A Vigilância Sanitária também faz plantão na Festa para garantir que todos os procedimentos estão sendo feitos de forma adequada.

“Foram quatro reuniões junto ao Ministério Público e alinhamentos com a Vigilância Sanitária, SIM e técnicos. A partir disso foi firmado um TAC [Termo de Ajustamento de Conduta] e Dourados volta a realizar a Festa do Peixe, mas que agora é modelo em legalidade e atende a todas as normas sanitárias”, explica o secretario de Agricultura Familiar e Economia Solidária, Landmark Ferreira Rios.
Ele lembra que foi dado todo o apoio ao produtor e que o grande diferencial da festa é justamente a venda direta do piscicultor para o consumidor que garante produto bom a preço baixo. “É um incentivo à produção e uma forma importante de comercialização do pescado”, ressaltou.

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