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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Governador determina à Sejusp que solicite à Funai desbloqueio

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22/07/2014 10h07 – Atualizado em 22/07/2014 10h07

Por outro lado, indígenas da aldeia Bororó pedem a garantia da instalação de redutores de velocidade para liberar a perimetral norte, devido a falta de segurança no trecho onde cinco pessoa já morreram

Douradosagora

O governador André Puccinelli determinou ao secretário de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Wantuir Jacini, que solicite à Funai (Fundação Nacional do Índio) e às autoridades federais relacionadas à questão que tomem providências no sentido de desobstruir a Perimetral Norte – trecho entre a Avenida Guaicurus e a Rodovia MS-156, em Dourados – bloqueada por um grupo de indígenas.

Por outro lado, conforme noticiado ontem pelo Douradosagora, indígenas da aldeia Bororó pedem a garantia da instalação de redutores de velocidade para liberar a perimetral norte, via responsável pelo desvio do tráfego de veículos pesados da cidade de Dourados. Bloqueada desde ontem, a rodovia, que divide parte da Reserva Indígena do município, tem sido palco de mortes provocada por atropelamento.

O presidente do Conselho Indígena, o caiuá Silvano da Silva Duarte, diz que o bloqueio será por tempo indeterminado, até a garantia de redutores. A rodovia é de responsabilidade do governo do estado, que ainda não manteve contato com os indígenas. “Fizeram a perimetral mas não pensaram que ao lado dela moram milhares de famílias indígenas”, criticou Silvano.

A “gota d’água” para o protesto foi o atropelamento da caiuá Lenilza Nunes Fernandes, no último domingo. De acordo com os indígenas, desde que a rodovia foi inaugurada, há dois anos, cinco mortes foram registras por atropelamento. Muitas pessoas conseguiram escapar, no entanto, ficaram com sequelas. Lenilza foi a sexta vítima. Ela morreu na tarde de hoje.

O caiuá Valdecir Cabrera perdeu o sobrinho, André, no mês de abril. O rapaz tentava cruzar a rodovia quando foi atingido em cheio por um veículo. “Embora aqui seja considerado perímetro urbano não há nenhum redutor de velocidade e por causa disso os motoristas andam em alta velocidade”, conta o indígena. Por se tratar de uma rodovia nova, o asfalto ainda está em perfeitas condições, favorecendo o excesso de velocidade.

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