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sexta-feira, 29 de março de 2024

Greve de bancários lota caixas eletrônicos na capital e interior

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01/10/2014 07h49 – Atualizado em 01/10/2014 07h49

Douradosagora

A greve dos bancários lota caixas eletrônicos, com a maioria das agências fechadas na capital e região de Dourados, que inclui a adesão de Deodápolis, Fátima do Sul, Glória de Dourados, Nova Alvorada da Sul. Segundo o presidente do Sindicato, Janes Estigarribia, a agência do Banco do Brasil de Vicentina deve aderir à paralisação, hoje.

Ontem, primeiro dia da greve, 28 agências da base do Sindicato de Dourados e Região, mais os PABs e a Redur(CEF), foram fechadas. Na capital, a mobilização iniciou ontem com 21% de adesão da categoria, sendo que 28 das 133 agências do município fecharam as portas.

Entre as reivindicações da categoria estão reajuste salarial de 12,5%, sendo 5,8% de aumento real; piso salarial de R$ 2.979,25; 14º salário; participação nos lucros e resultados de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247; vales-alimentação e refeição, cesta alimentação, décima terceira cesta e auxílio-creche/babá de R$ 724 ao mês.

Outras demandas são: auxílio-educação, gratificação de caixa, no valor de R$ 1.042,74; gratificação de função equivalente a 70% do salário do cargo efetivo; e vale-cultura de R$ 112,50.

Ao redor do país, foram fechadas 6.572 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 26 estados e no Distrito Federal, ontem, no primeiro dia da greve nacional da categoria por tempo indeterminado.

São 427 unidades paralisadas a mais que no primeiro dia da greve do ano passado (6.145), um crescimento de 6,95%. O balanço foi feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) com base nos dados enviados pelos 134 sindicatos que integram o Comando Nacional dos Bancários, que representa cerca de 95% dos 511 mil bancários do país.

“Mais uma vez os bancários dão uma grande demonstração de unidade nacional e a força de sua mobilização, fazendo uma greve ainda maior que no ano passado. É um recado inequívoco aos bancos de que queremos mais do que os 7,35% de reajuste e que não fecharemos acordo sem que nossas reivindicações econômicas e sociais sejam atendidas”, adverte Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

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