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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Humanização é saída contra depressão de fim de ano, diz psicóloga

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22/12/2014 09h17 – Atualizado em 22/12/2014 09h17

Maria Lucia Tolouei

Noite feliz, é Natal, ano novo vem ai! Mas, nem sempre é assim. Para muitos, certas datas podem trazer nostalgia e acirrar a tristeza.

Em entrevista ao jornal Douradosagora, a psicóloga Rosemeire Martins explica que as coisas não são pontuais mas, sim, consequências de vivências com outros. Natal tem ligação com família; é tempo de se perguntar ‘como estão suas relações?’.

“Neste mundo contemporâneo, criou-se uma falsa ideia de que não necessitamos dessa relação familiar, neste momento, me envolvo mais com os preparativos do que com essa relação”, diz a psicóloga.

Para ela, além dos vínculos familiares, a depressão também tem a ver com ‘perdas’, falta de harmonia, de perdão, a lembrança de situações desagradáveis e, mais que isso, o enfrentamento de um novo ciclo que começa.

“Em geral, o ser humano tem medo do que é novo; a diferença é que alguns enfrentam, não tem saída; outros, criam mecanismos conscientes ou inconscientes para não encarar o novo”, analisa Rosemeire Martins.

Uma dica da psicóloga é a ‘humanização’, ou seja, olhar para o próximo. “Quando saio de mim, acabo encontrando a necessidade do outro, suas esperanças, o que eles estão passando. Nesse momento partilhado, quando a pessoa olha para outros, se esquece de si”. Ao contrário, quando se apega ao próprios problemas, a tristeza toma conta.

“Quando fico na minha depressão, bloqueio o contato comigo, impeço que outros vivam este momento compartilhado. Então, humanizar, olhar o outro, ajuda a enfrentar a depressão”, explica a psicóloga.

Rosemeire Martins também orienta a buscar o apoio de amigos, pessoas bem orientadas, habilitadas, espiritualizadas, inclusive, se necessário for, especialistas para ajudar no enfrentamento do que há por vir.

“É preciso ver que existem outros, além de nós, que precisam de nosso sorriso, mesmo quando estamos ‘quebrados’, observa a profissional que faz uma citação de São Paulo: “Quando me sinto fraco, é porque forte sou’. Ela explica: “quando sou fragilizado preciso de outro e me sinto forte, a partir dai”, conclui.

Psicóloga Rosemeire Martins concedeu entrevista esta manhã ao jornal Douradosagora

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