30/06/2015 07h37 – Atualizado em 30/06/2015 07h37
Flávio Verão
Diferente do comum, com sessão da Câmara praticamente vazia, a casa de leis esteve lotada durante sessão na noite desta segunda-feira (29). Manifestantes foram em peso pedir “vereadores ao lado do povo” em Dourados e mais “Ceims (Centros de Educação Infantil).
A vereadora Virginia Magrini (PP) chegou a pedir para que as pessoas sempre acompanhem as sessões, para se inteirar sobre os projetos e votações que tramitam na Câmara.
Embora o Plano de Educação Municipal (PME) não estivesse em pauta, muitas das pessoas que foram protestar pediam melhorias para educação. Muitas das estratégias do plano, elaborada por classes representativas, como sindicatos, foram retiradas de seu texto original pela prefeitura e aprovado pela maioria dos vereadores, em sessão às pressas, semana passada.
Grande parte das estratégias suprimidas referem-se à educação infantil – Ceims. No texto original do plano havia o retorno de aulas em tempo integral, construção de novos Ceims e eleição para diretores dessas entidades. Tudo foi retirado, bem como o prazo de implantação de cada meta. O plano de educação tem que ser implantada em dez anos.
O vereador Elias Ishy (PT) chegou a criticar na sessão desta segunda-feira a posição de colegas parlamentares que aprovaram o plano sem discussão com a comissão que criou o texto original. Ele chegou a entrar com requerimento pedindo o cancelamento da sessão da semana passada.
Dos 19 vereadores, quatro foram contrários a aprovação do PME às pressas: Virgínia Magrini (PP), Délia Razuk (PMDB), Dirceu Longhi (PT) e Elias Ishy (PT).
Vários professores também compareceram na sessão. Indignados com a forma de aprovação do plano, eles reivindicaram democracia na aprovação de projetos.
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