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quinta-feira, 28 de março de 2024

Maternidade do HU superlota e corredores são ocupados

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20/03/2015 15h16 – Atualizado em 20/03/2015 15h16

Nessa semana, o hospital, que tem 24 leitos na maternidade, esteve com 52 pacientes internadas, cerca de 220% de taxa de ocupação.

Flávio Verão

A maternidade do Hospital Universitário e Dourados está com mais que o dobro de pacientes e acompanhantes nesta semana. Sem leitos para abrigar a todos, os corredores passaram a ser ocupados.

Referência em atendimento de alta e média complexidades e é o único da região a realizar partos pela rede pública de saúde na região, o HU recebe gestantes de 34 cidades do Cone Sul. Por mês são realizados cerca de 300 procedimentos.

Segundo a assessoria do HU, a superlotação da maternidade é um problema recorrente, de diversos fatores estruturais e gerenciais que fogem ao âmbito administrativo da Instituição. “O HU-UFGD é o único hospital de Dourados “porta aberta” para a especialidade de ginecologia e obstetrícia, o que significa que a Instituição tem para si a tarefa de atender todas as pacientes que procuram assistência nessa área”, informa em nota a assessoria.

“Cabe expor que o HU-UFGD, por vezes, ultrapassa a taxa de 200% de leitos ocupados em sua Maternidade, pois não há outra instituição pública que possa receber as pacientes. Nessa semana, por exemplo, o hospital, que tem 24 leitos na Maternidade, esteve com 52 pacientes internadas, cerca de 220% de taxa de ocupação” informou.

Embora ocorra superlotação, todos as gestantes que procuram o HU são atendidas. A administração do HU, por meio da assessoria, entende que enquanto essa for a situação estrutural da área de ginecologia e obstetrícia na saúde pública em Dourados, não será possível dar assistência adequada a todas as pacientes que buscam o hospital, pois além da falta de leitos, do grande número de procedimentos e da alta demanda oriunda de toda a macrorregião, a Instituição está sobrecarregando seus profissionais, que se desdobram 24 horas por dia para oferecer o melhor e mais humanizado atendimento possível, suprindo, assim, a falta de estrutura.​

O afluxo de pacientes que buscam o HU para consultas na área de ginecologia e obstetrícia é acima do suportado, segundo a assessoria. Somente em 2015, por exemplo, o hospital realizou 923 consultas em janeiro, 837 consultas em fevereiro e 774 consultas até o dia 19 de março, última quinta-feira. Essa realidade, segundo a direção, sobrecarrega o trabalho dos profissionais da área, prejudicando, muitas vezes, que todas as pacientes tenham o atendimento adequado e desejável.

Sem leitos suficientes, pacientes e acompanhantes são acomodados em corredoresFoto: MS Record

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