02/09/2014 08h41 – Atualizado em 02/09/2014 08h41
O diferente surge do agir comum
Carlos Eduardo F. da Cruz*
Desde o início da minha caminhada estudantil aprendi lhe dar com as regras e orientações distribuídas na escola. A professora estipulava horários para ir ao banheiro, lanchar, brincar e também as direções das tarefas para casa. Com o passar dos anos, as atividades no colégio foram amadurecendo e as responsabilidades tomando maiores proporções. As regras já eram diferentes, havia em minha mente o início de um sonho profissional, assim, as atividades e trabalhos desenvolvidos tinham maior relevância, pois de alguma forma mostravam para mim a responsabilidade diante de exercícios diversos.
Com o tempo fui descobrindo que cada atividade de minha vida, seja na escola, na igreja ou na roda de amigos, as regras, os protocolos existiam como meio de direcionamento de atitudes, mas não deveriam agir como limitadores de ação.
É mais ou menos assim, o trabalho da escola sobre biologia, deveria ter uma fundamentação teórica e ser algo “palpável” para que meus colegas tivessem um material para estudar para a prova, mas em nenhum lugar estipulava como esse material deveria ser entregue, em vídeo, áudio ou qualquer outro modo; oj eito de apresentar também era aberto, por mais que existisse um padrão aconselhável, e é nesse ponto que agora eu entendo a magia do quebrar as regras: o inovador não precisar ser diário, mas quando acontece, gera nas pessoas uma satisfação que ainda não havia experimentado.
Hoje é mais fácil eu compreender o que fazer para quebrar as regras. O meu agir diferente, onde eu estiver, mostrará quais caminhos ainda tenho a percorrer e o que eu posso fazer para provocar nas pessoas sensações distintas.
*Acadêmico da Unigran
