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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Vereador cobra ampliação da coleta seletiva em Dourados

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14/08/2014 08h49 – Atualizado em 14/08/2014 08h49

Dourados coleta 1,3 tonelada de lixo reciclável em 14 bairros, entre 180 toneladas de lixo recolhido por dia, na cidade. Mas admite que ainda é pouco e anuncia que trabalha para tirar de circulação tanto material que poderia seguir para a indústria de transformação.

O vereador Elias Ishy (PT) solicitou informações à Secretaria de Governo sobre o andamento do plano, a previsão de ampliação da coleta seletiva, e quais ações de apoio e fomento têm sido realizadas junto aos catadores de materiais recicláveis e a Agecold.

Ishy fez o questionamento porque em 2012 a Prefeitura recebeu cerca de R$ 220 mil para a elaboração do plano, mas após dois anos ainda não saiu do papel. “A atual administração se vangloriou de Dourados ser exemplo no Centro Oeste, por ter sido o primeiro município de Mato Grosso do Sul a implantar o aterro sanitário, em outubro de 2004. A verdade é que essa foi a última medida significativa, efetivada na primeira gestão do Partido dos Trabalhadores. As administrações posteriores levaram Dourados à estagnação, por não implementarem outras medidas que potencializariam os benefícios trazidos pelo aterro”,apontou Ishy.

Ele ressalta que a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) prevê que além do aterro, o desafio seguinte é ampliação da coleta seletiva, com a inclusão dos catadores de materiais recicláveis, por meio de fomento para a criação de associações e cooperativas. Para isso, foi criado o Programa Cataforte, que em 2013 destinou R$ 200 milhões para estruturar, qualificar e equipar as cooperativas.

“Dourados deveria estar usufruindo dos recursos do Cataforte, mas o que vemos é a Agecold, única associação que há dez anos trabalha com reciclagem, padecer com a falta de apoio do poder público. É preciso garantir estrutura adequada, com equipamentos próprios e espaço suficiente para o desenvolvimento do trabalho”, cobrou Ishy.

Dados da Prefeitura mostram que o município gasta R$ 15,6 milhões por ano com a coleta comum, transporte e acondicionamento do lixo.

A coleta seletiva é feita pela empresa terceirizada (a mesma que faz a coleta de lixo residencial) e entrega a Agecold (Associação dos Agentes Ecológicos de Dourados), que faz seleção de todo o lixo reciclável, como plástico, papelão, metal, entre outros. Depois desse processo, todo material é encaminhado para a indústria onde é colocado novamente no mercado.

De acordo com o gerente da empresa privada, Carlos Roberto Felipe, o recolhimento do lixo reciclável é feito uma vez por semana em cada setor. Para fazer o trabalho, são entregues em cada residência uma caixa de 55 litros, onde os moradores acondicionam o material reciclável e posteriormente deposita em frente da casa para que o caminhão possa fazer o recolhimento.

Para aumentar a coleta seletiva, até o final do ano serão instalados na cidade os Pevs (Ponto de Entrega Voluntária). Trata-se de pequenos pontos de entrega voluntária de lixo reciclável, como plástico, papel, vidro e metal. Esses pontos estarão em locais públicos como escolas, postos de saúde, entre outros.

“Atendendo hoje 14 bairros e a proposta de coleta seletiva é de se espalhar por toda a cidade, com certeza teremos que ter outros pontos de recolhimento para dar conta da demanda”, acrescenta Carlos Roberto Felipe.

Agecold recolhe e seleciona recicláveisfoto - A Frota

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