07/11/2014 07h42 – Atualizado em 07/11/2014 07h42

Vozes da Literatura, em que retrata a história de 50 escritores sul-mato-grossenses

Governador André Puccinelli destacou importância do livro lançado ontem pela Fundação de Cultura do Estado sobre 50 autores

fotos – Elvio Lopes

Elvio Lopes

O governador André Puccinelli, acompanhado do presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), lançou na manhã de ontem, no auditório da Governadoria, o livro Vozes da Literatura, em que retrata a história de 50 escritores sul-mato-grossenses, dos quais nove em homenagens póstumas e 41 em francas atividades literárias.

Os livros foram entregues por André, Américo e pelo deputado estadual Zé Teixeira, de forma simbólica a 15 dos escritores presentes ao lançamento.

André Puccinelli, em sua saudação aos escritores e público presentes ao lançamento, afirmou que o livro reúne os 50 principais nomes da literatura sul-mato-grossense e pediu que divulguem esse trabalho nas escolas, bibliotecas e por todo o Estado. “Quero dizer que não vamos entregar Mato Grosso do Sul ao próximo mandatário como sonhamos, porém, vamos entregar um Estado que abriga e tem seus valores na literatura”, afirmou.

O presidente da Fundação de Cultura do MS, Américo Calheiros, explicou todas as publicações realizadas em cinco anos, desde o Vozes da Dança, passando pelo Teatro, Artesanato e Artes Plásticas e chegando agora à Literatura. “Os livros resgatam a história nossa cultura hoje e para as gerações futuras e tiveram a tarefa de registrar a história de nosso estado pelas diversas manifestações culturais”, ressaltou.

“Finalizamos nossa missão na Fundação de Cultura com o livro Vozes da Literatura, elaborado por meio de uma seleção, da qual surgiram os 50 homenageados, muitos ficaram de fora, mas acreditamos que outras edições poderão complementar este trabalho, mas desejo que todos os escritores de Mato Grosso do Sul se sintam totalmente homenageados com esta obra”, destacou Calheiros.

Ele agradeceu a todos que participaram da elaboração do livro, das pesquisas, dos textos e da composição gráfica. “Todos foram voluntários para deixarmos um legado histórico para nosso Estado, na figura de pessoas importantes de nossa literatura. Muito obrigado a todos e damos nossa missão por concluída”, finalizou Américo.

A professora, escritora e historiadora Maria da Glória Sá Rosa, personagem do livro, representou os demais homenageados e destacou a data de ontem como “memorável, pela transformação do coração da literatura, a serviço da transformação do mundo e pela humanidade”, afirmou Glorinha, destacando a saudação em nome dos colegas que fazem da literatura um projeto de vida.

“Valendo-se da pesquisa, da memória, os escritores transformam o mundo em uma vida mais bela, mais cheia de amor, encontrando palavras, valendo-se da memória e traçam, sob todos os aspectos, o ressurgimento da vida pela literatura, o resgate da história com liberdade”, destacou a escritora, elogiando o governador André Puccinelli e Américo Calheiros pela edição histórica para o Estado.

Segundo Maria da Glória, Mato Grosso do Sul é um estado em que se pratica a liberdade. “Vivemos em um Estado em que não há censura, em liberdade, felizes e devemos isso ao nosso governador”, destacou, enfatizando que Américo Calheiros conclui sua missão com um trabalho muito bem elaborado na Fundação de Cultura do MS. “Salve Américo, um grande amigo da cultura! Salve, André, que aprovou esses projetos. Salve Mato Grosso do Sul!, concluiu Maria da Glória.

Os livros foram entregues de forma simbólica, começando pelo escritor Abílio Leite de Barros; Blanche Torres, que está em quatro das cinco edições do Vozes – na Dança, no Teatro, nas Artes Plásticas e, agora, na Literatura; a Reginaldo Alves de Araújo, presidente da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras; à professora e escritora douradense Lori Alice Gressler e grande parte dos homenageados em Vozes da Literatura.

Content section component

• 

• 

• 

• 

• 

•